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SAÚDE

Psicologia pode auxiliar no resgate da autonomia pessoal, afirma Mantovanelli

Outro fator que deve receber atenção no processo de curar as feridas é a questão psicológica. Por muitos anos, segundo o psicólogo, Maurício Antonio Mantovanelli, o paciente foi visto de uma forma fragmentada, pois se ele possui uma ferida o seu corpo – como um todo – está doente.

03/08/2012 - 13:27


O psicólogo destaca que em um mundo que se prioriza a produtividade, a aparência e uma série de status, o paciente - de repente – percebe-se fora deste contexto e, por isso, pode se abalar psicologicamente. “A família, às vezes, desenvolve um sentimento de aversão ao doente e deixa de dar o apoio necessário, de estabelecer a relação terapêutica, que ajuda, favorece a recuperação mais rápida da doença”.
Ele explica que o portador de feridas vai estar afetado em seu todo, principalmente, porque não permite mais a movimentação. “Ele pode não praticar esportes ou frequentar determinados locais. E, por isso, toda a limitação vai ser constrangedora para o indíviduo”.
Outro fator é o processo psicossomático, ou seja, muitas doenças são originárias no emocional. “O doente tinha uma determinada carência e, às vezes, a ferida é uma forma de chamar a atenção, mas não se trata de um desejo do paciente, mas algo inconsciente”.
Ele destaca que o apoio psicológico é aquele que leva a pessoa a resgatar a sua autonomia. “O profissional deve ajudá-lo e os familiares devem estar conscientes para dar o apoio necessário”.

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