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SAÚDE

Saúde e Correios lançam selos de plantas medicinais

A Secretaria de Estado da Saúde e os Correios lançaram nesta segunda-feira (06) quatro selos comemorativos para incentivar o uso de plantas medicinais no país. O tratamento fitoterápico brasileiro será representado nos selos pela Andiroba, Copaíba, Unha-de-Gato e Muirapuama, plantas de origem amazônica. O lançamento ocorreu simultaneamente em Curitiba e Belém (PA). Os selos circularão em todo o Brasil a partir desta segunda-feira.

07/08/2012 - 12:53


Na edição especial foram emitidos 300 mil selos (75 mil unidades de cada planta). Segundo a representante da Diretoria Regional dos Correios, Luciana Klein, o Paraná foi escolhido para o lançamento nacional por causa do trabalho de vanguarda na incorporação de plantas medicinais na atenção à saúde. “O Estado tem tradição no ramo da fitoterapia e é responsável por cerca de 90% da produção brasileira de plantas medicinais”, disse.
Para o secretário da Saúde, Michele Caputo Neto, a iniciativa dos Correios é essencial para dar visibilidade ao uso medicinal da flora brasileira e ainda valoriza o saber popular. “Essas plantas são utilizadas há muito tempo pela população e têm eficácia comprovada. Algumas delas já até fazem parte da lista de componentes disponibilizados pelo SUS”, explicou. Este é o caso da unha-de-gato, um vegetal bastante utilizado no tratamento de artrites, diarreias e hemorragias.
Ao todo, quatro plantas já são distribuídas pela rede pública de assistência farmacêutica do Paraná. Além da unha-de-gato, o guaco, a espinheira-santa e a isoflavona de soja também estão à disposição da população no Estado. “Os medicamentos fitoterápicos deixaram de ser uma medicina alternativa. Hoje em dia existem profissionais e empresas especializadas na manipulação desse tipo de planta para fins terapêuticos”, disse o secretário.
Apesar de naturais, as plantas medicinais também necessitam de orientação médica para utilização. Assim como os medicamentos convencionais, se ministrados de forma incorreta, os fitoterápicos podem oferecer riscos à saúde. “A automedicação nunca é recomendada, pois pode agravar o quadro clínico do paciente e ainda mascarar outras doenças”, enfatizou.

COMISSÃO
Em setembro do ano passado, a Secretaria da Saúde formou uma comissão interinstitucional para discutir a comercialização de fitoterápicos, tanto como planta seca, planta in natura e medicamento processado. Será elaborado um plano estadual para regulamentar e fomentar o setor.

Da AE Notícias

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