A demora foi fruto de nova denúncia junto ao Ministério Público sobre o suposto uso indevido da Utes para fins particulares por parte do ex-presidente Yago de Pontes Maciel. O problema é uma dívida de aproximadamente R$ 4 mil feita com uma gráfica em Toledo para a confecção de apostilas de um teste simulado promovido pela União dos Estudantes Secundaristas do Oeste do Paraná (Uneop) no dia 24 de outubro de 2010.
Segundo informações, embora o simulado tenha sido organizado pela Uneop, a conta foi feita em nome da Utes. O detalhe é que ambas as entidades eram presididas por Yago de Pontes Maciel, fato que vai resultar em nova investigação por parte do Ministério Público, que já ouviu o proprietário da gráfica.
Caso
A crise na Utes se agravou a partir de julho de 2010, quando reportagem do Jornal do Oeste alertou para o descaso com o qual a entidade vinha sendo administrada. Dali por diante os promotores José Roberto Moreira e Kátia Krüger fizeram um levantamento de informações para saber a real situação da entidade e convocaram a reunião em novembro, de onde surgiu a proposta se formar a Comissão e evitar o fechamento da Utes.
Análise
Formada por membros da Associação Toledana de Imprensa (ATI), Associação dos Contabilistas de Toledo, Ordem dos Advogados do Brasil e um membro dos Grêmios Estudantis, esta Comissão Interventora tem a missão de fazer uma análise mais detalhada sobre a real situação da Utes. Cópias dos documentos obtidos pela Promotoria foram repassadas aos membros dessa Comissão que está fazendo um levantamento da situação contábil e administrativa, para somente depois executar as outras tarefas, como a reforma do Estatuto e a convocação de novas eleições.
Com informações da comissão pelo jornalista Márcio Pimentel