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GERAL

Projeto quer dar ampla divulgação à rede de sementes crioulas na região Oeste

Após participar de diversas edições de jornadas de agroecologia e entrar em contato com lideranças locais engajadas na questão da segurança alimentar e nutricional e em especial, cultivo das sementes crioulas, o Instituto de Comunicação Solidária (ComSol) teve aprovado pela Fundação Araucária, a partir da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, o projeto intitulado Mulheres por um Planeta Saudável – Ações voltadas ao fortalecimento das políticas para as mulheres trabalhadoras em relação ao meio ambiente.

26/01/2011 - 07:54


O projeto tem como temática central “Cultivando Sementes Crioulas: Fortalecendo a Equidade de Gênero”, que visa também o apoio a implantação de políticas para as mulheres para o desenvolvimento  sustentável no campo, na floresta e na cidade.
Segundo a coordenadora de projetos do ComSol, Lina Grondin, o desejo de realização do projeto é muito antigo. A instituição integra a coordenação internacional do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (na pessoa de Moema Viezzer), e o conhecimento do desejo do fortalecimento de uma rede de sementes crioulas na região Oeste do Paraná levou a instituição a elaborar esse projeto procurando dar ênfase ao trabalho desenvolvidos pelas mulheres.
“Estamos preocupados com os problemas ambientais e humanos que estamos vivenciando, particularmente neste último século, incluindo o desgaste na forma equilibrada do relacionamento entre seres humanos e destes com a natureza. As pessoas que cultivam as sementes crioulas estão conectadas de forma particular com o meio ambiente, e já estão colocando em prática muitas das propostas de um documento mundialmente reconhecido que é o Tratado de Educação Ambiental e queremos divulgar isso”, revelou.

 

Comunicação Solidária


Com foco na Comunicação Solidária e buscando aproximar estes 
produtores e a imprensa, o ComSol traçou algumas metas de trabalho que será desenvolvido em parceria com outras entidades e instituições do setor. “Nos propusemos em ser mais uma entidade que se coloca à  disposição divulgando este tema e os aspectos relacionados ao cultivo das sementes crioulas, mais do que tudo a divulgação à preocupação de uma segurança alimentar e nutricional, na qual as sementes crioulas estão diretamente relacionadas e certamente à preservação do meio ambiente”, destacou.
Atualmente existe na região um circuito que atua diretamente com estes produtores na sua essência ligadas à agricultura familiar.nela estão instituições governamentais, não governamentais, privadas, movimentos sociais e redes. A ideia é que o ComSol possa se somar à integração e divulgar o que vem sendo feito, está estruturado e o que está por se estruturar. “Mais do que tudo queremos ajudar a resgatar o valor deste tipo de produção, de troca de sementes, repasse de valores de geração em geração e nas comunidades, conhecimento culturais, valorizando o meio ambiente”, destacou.

Envolvimento

 Nesta etapa inicial o projeto está sendo desenvolvido em Vera Cruz do Oeste, Diamante do Oeste, São José das Palmeiras e Ouro Verde do Oeste, estão sendo envolvidas aproximadamente 50 famílias que cultivam sementes crioulas. Neste momento as lideranças destes municípios estão sendo visitadas para que as conversas nas propriedades. Os dados serão sistematizados e retornados às comunidades integrantes do projeto com a entrega de materiais pertinentes ao projeto produzido pelo ComSol e outras entidades, divulgação na mídia e a outros atores sociais na região e no estado. “Nossa intenção é ao final desta etapa elaborar materiais de comunicação sobre o tema para ser amplamente divulgados o  cultivo, guarda e distribuição das sementes crioulas fortalecendo a   equidade de gênero”, destacou a coordenadora.

PARA SABER MAIS


Mais informações sobre o projeto:

www.institutocomsol.org.br

contato@institutocomsol.org.br/ 45-32523631



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