Na quinta-feira (25), o governo lançou o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, que pretende incentivar a produção de pescado pela agricultura familiar. A expectativa é que sejam aproveitadas as estruturas de irrigação da pequena propriedade para alimentar os viveiros da nova atividade.
Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência em parceria com a EBC Serviços, Crivella lembrou que os investimentos previstos para aumentar a produção de pescado no país chegam a R$ 4,1 bilhões.
“A dificuldade que o Brasil tem hoje para ampliar a produção de peixe é que nunca houve um Plano Safra para implementar a aquicultura no país”, disse, ao destacar que o país ainda importa mais de US$ 1 bilhão em pescado. “As pessoas querem comer mais peixe e, como não há no mercado, importam. Com o Plano Safra, queremos produzir esse peixe aqui”, completou.
De acordo o ministro, os pequenos pescadores brasileiros em pior situação atualmente são os de rios, represas, açudes e barragens, onde o peixe está acabando. Muitos deles, segundo Crivella, dependem de benefícios como o Bolsa Família. A orientação do governo é que essas pessoas procurem uma superintendência da pesca, uma cooperativa ou uma associação e se candidatem a ser piscicultor.
“Com três tanques colocados dentro da água, alevinos [embrião de peixe] e ração, em seis meses, podemos produzir milhares de quilos de tilápia que, vendida a R$ 4, vai dar muito mais do que eles receberiam de Bolsa Família. O Brasil precisa despertar para a sua vocação, o seu destino: ser uma grande potência produtora de peixe”, destacou.
Da Agência Brasil
GERAL
Pescado: bolso do consumidor vai ser beneficiado com aumento da produção, diz ministro
Ao comentar os altos preços do pescado no Brasil, o ministro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, disse hoje (26) que o bolso do consumidor deverá ser beneficiado quando a produção de peixe começar a crescer no país. “O mercado tem uma regra sagrada que ninguém consegue mudar: a da oferta e da procura. Se aumenta a oferta, claro que cai o preço porque a procura vai ser satisfeita. As pessoas vão ganhar na quantidade e vão poder cobrar menos para atingir um maior número de consumidores”, explicou.
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