Ao divulgar na quinta-feira (29) os números da carga tributária, ele disse que a Lei 11.941, de maio de 2009, alterou a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários e concedeu remissão de casos específicos. Por isso, parte dos R$ 26,7 bilhões referentes a parcelamento especial, de 2009 a 2011, entrou no cômputo da carga tributária do ano passado, conforme mudanças de metodologia implantadas este ano.
Sousa Junior disse que as mudanças resultam da “busca de convergência” de dados tributários, analisados por um grupo de trabalho formado por gente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), do Tesouro Nacional, do Ministério da Previdência e Assistência Social (MPAS), da Caixa Econômica Federal e da própria Receita.
Como resultado, o cálculo da carga tributária não considera mais os juros sobre débitos atrasados nem taxas administrativas como emolumentos (taxas remuneratórias de serviços públicos) e custas judiciais, mas incluiu receitas de 11 fundos e contribuições de atividades profissionais. Casos do Fundo de Saúde Militar, do seguro de carros e das contribuições para ensino aeroviário e profissional marítimo, além dos permissionários de energia elétrica e do faturamento das empresas de informática, dentre outros.
Ele destacou que sem considerar o recolhimento de tributos atrasados, a carga tributária bruta da União, estados e municípios teria sido de apenas 34,7%. Mesmo assim, um pouco acima, ainda, dos 33,2% do PIB em 2010. Ano em que os parcelamentos foram descontados da carga geral.
Segundo Sérgio Wulff Gobetti, secretário adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, quando se avalia a carga tributária líquida, que abate as transferências para previdência e assistência social, de servidores públicos e da iniciativa privada, a proporção do PIB cai para 20,17%. Houve crescimento de 1,57 ponto percentual em relação aos 18,60% do PIB na carga tributária líquida de 2010, mas ele ressalta que é importante divulgar esse parâmetro, porque a cargas líquida permite melhor comparação com outros países.
Da Agência Brasil
GERAL
Recolhimento de tributos atrasados aumentou a carga tributária em 2011, segundo a Receita Federal
A carga tributária brasileiro, que atingiu 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, foi inflada principalmente por causa do recolhimento de tributos atrasados, de contribuintes inscritos em programas de parcelamentos especiais, de acordo com o coordenador-geral de Estudos Econômico-Tributários e de Previsão e Análise de Arrecadação da Receita Federal do Brasil (RFB), Othoniel Lucas de Sousa Junior.
Mais lidas
- 1Corpo de Bombeiros orienta como prevenir afogamentos e outros acidentes em piscinas
- 2Acesso à internet na primeira infância mais do que dobrou desde 2015
- 3Ato oficializa abertura de conta da Prefeitura de Toledo no Sicredi Progresso
- 4Brasil amplia presença internacional e abre mais de 500 mercados para produtos agropecuários entre 2023 e 2025
- 5Toledo sedia reunião de secretários de Saúde dos municípios da 20ª RS
Últimas notícias
- 1Empatia não é enfeite de dezembro
- 2Secretaria da Fazenda alerta população sobre dívida ativa
- 3Projeto-piloto na UBS Jardim Maracanã é exposto durante evento em Brasília
- 4Toledo debate implantação do Centro de Treinamento Agropecuário (CTA)
- 5Paraná se destaca na vacinação contra HPV e supera média nacional em 2025



