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GERAL

Síndrome da pressa: urgência e ansiedade podem ser sintomas

Conviver rotineiramente com a sensação de que não há tempo suficiente para realizar todas as tarefas necessárias é, além de uma situação incômoda, um alerta para a saúde. A Síndrome da Pressa – estudada desde 1980 – não é considerada uma doença pela Ciência, mas sim, um conjunto de comportamentos, onde a urgência e ansiedade estão presentes na realização das tarefas diárias.

28/02/2013 - 11:55


De acordo com os dados divulgados pelo International Stress Management Association do Brasil (Isma-BR), 30% dos brasileiros já sofrem com o problema. “Com a necessidade de cumprir todos os compromissos, marcados com horários muito próximos e locais distantes e possuir prazos curtos para a realização de atividades, muitas pessoas consideram este comportamento normal e não reconhecem os riscos para saúde”, observa Maurício Mantovanelli, psicólogo credenciado a Unimed Costa Oeste.
Sintomas
Dentre os distúrbios visíveis nas pessoas atingidas pela Síndrome da Pressa, encontram-se a execução de tarefas simultâneas, aumento na velocidade da fala, enquanto caminha e na hora de comer, sono agitado e situações de angústia, tristeza súbita, alteração rápida de humor e irritabilidade. “Indivíduos com este problema, tem obsessão por realizações de qualquer tipo e a qualquer custo, o que faz dela hostil e sofredora ao mesmo tempo”, explica Mantovanelli. “O quadro pode se agravar, gerando alterações psicológicas que afetam o sistema imunológico da pessoa. A Depressão e o Pânico podem ser resultantes da Síndrome, assim como a Hipertensão, doenças cardíacas e gastrointestinais”, complementa o psicólogo.
O que fazer
Como não se trata de uma doença, os medicamentos que possam tratar a Síndrome da Pressa também são inexistentes. Mas, algumas providências podem ser tomadas para diminuir o desconforto emocional. “Adquirir consciência do problema e do desejo de mudança são os primeiros passos fundamentais para a melhora”, ressalta Mantovanelli. “Realizar tarefas fora do contexto diário que primam pelo relaxamento, dormir bem, optar uma alimentação equilibrada, procurar executar uma tarefa de cada vez e, principalmente, ajustar a pressa para utilizá-la apenas quando necessário, procurando pela calma e momentos de contemplação na maioria do tempo”, finaliza o psicólogo.

Da Assessoria

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