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GERAL

Toledana apresenta resultados de pesquisas sobre pescado a empresários de Goiás nesta semana

Nos próximos dias, a acadêmica do curso de engenharia de pesca da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Ana Maria da Silva, vai apresentar os projetos: enlatamento de peixes cultivados em água doce e a inclusão do pescado na alimentação escolar a um grupo de empresários de Goiânia (GO). As pesquisas são realizadas por professores e acadêmicos do Grupo de Estudos de Manejo na Aquicultura (GEMAq) e Grupo Interdisciplinar e Interinstitucional de Pesquisa e Extensão (GIIPEDES). Os empresários querem conhecer os resultados destes projetos, pois eles tem interesse em explorar está área. A acadêmica, Ana Maria, afirma que a apresentação dos projetos é uma oportunidade de destacar o trabalho dos grupos de estudos e, principalmente, demonstrar a importância da pesquisa. “Os estudos iniciaram em Toledo e Marechal Cândido Rondon e agora os resultados começam a expandir-se na região e nos demais Estados do País”.

04/03/2013 - 13:37


Segundo Ana Maria, o projeto da inclusão do pescado na alimentação escolar de Marechal Cândido Rondon oferece qualidade nutricional a criança, pois a carne é rica em proteínas, Omega 3, entre outros nutrientes. Também auxilia no desenvolvimento da pesca e aquicultura, aumenta a produção e beneficia os piscicultores da região. “Os produtores repassam os peixes, eles são processados, transformados em almôndegas, as quais são servidas durante as refeições dos alunos”.
O projeto é executado há cinco anos em Marechal Cândido Rondon. Ana Maria lembra que neste ano Prefeitura de Marechal tem interesse em ampliar o projeto. “O grupo pretende comprar mais equipamentos e também visualiza a possibilidade de construção de uma cozinha industrial maior em Rondon”. O projeto é coordenado pela professora, Dra Adriana Maria de Grandi e nesta edição dez bolsistas vão participar deste trabalho.
Outro Município que deve inserir o peixe na alimentação escolar é Toledo. Um diálogo com a Prefeitura Municipal iniciou no ano passado. Ana Maria lembra que a equipe do GEMAq cotou equipamentos (para processar o pescado) que seriam utilizados pela cozinha social. O pescado também deve ser servido nos restaurantes populares. “Dependemos de uma nova reunião com o prefeito eleito e com os responsáveis pela cozinha social para verificar como que está o andamento do processo. Ainda não foi marcada reunião, mas creio que nos próximos dias teremos novidades e estamos nos empenhando para isso”.
Visando a conservação do pescado de água doce por maior tempo, pois atualmente o pescado é somente congelado, a acadêmica de engenharia de pesca, Ana Maria, ainda desenvolveu o estudo sobre o enlatamento lambari, tilápia, pacu, jundiá, bagre africano e tambacu. Conforme Ana Maria, algumas pesquisas mostram que o peixe enlatado pode permanecer na prateleira por quatro anos. Agora, o grupo pretende desenvolver uma planta piloto para desenvolver o processo em Toledo. “Os testes do enlatamento estão concluídos, agora dependemos de recursos financeiros para a execução do projeto. Apresentarei o trabalho para o superintendente federal de Brasília e Goiânia. A partir disso, penso que se abra o caminho para negociações, pois precisamos concluir a planta piloto para dar continuidade ao projeto”.
Ao final, Ana Maria agradeceu o envolvimento dos professores Adriana de Grandi, Nardel Soares da Silva, Pedro Celso Soares da Silva, Armin Feiden. O apoio dos professores Altevir Signor, Wilson Boscolo e Aldi Feiden; as nutricionistas Juliana Veit e Ana Karina Marquioro e as biólogas Ana Paula da Silva Leonel e Letícia Higuchi e demais colaboradores do GEMAq e do Giipedes. Além dos professores Milton Espírito Santo e o Lauro Madureira da FURG.

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