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GERAL

Unidas, entidades buscam desenvolvimento do Oeste do PR

Fruto de um diálogo entre representantes de entidades que atuam no oeste do Paraná, surge uma proposta integrada para o fortalecimento da região, o Programa de Desenvolvimento Territorial do Oeste do Paraná. A ideia central do projeto, também chamado Oeste em Desenvolvimento, é analisar dados socioeconômicos regionais para planejar ações focadas em setores produtivos que estimulam o desenvolvimento.

04/03/2013 - 14:25


O Programa, que já conta com o engajamento do Sebrae/PR, Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) e Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), busca novas parcerias. Em paralelo, realiza um diagnóstico da região, com base no cruzamento de dados e metodologia própria.
"Percebemos que todas essas entidades tinham alguma proposta para o fortalecimento regional, cada uma em seu foco de atendimento. No Oeste em Desenvolvimento, vamos atuar em conjunto, com ações interligadas e, consequentemente, esperamos gerar resultados mais eficazes", argumenta o gerente regional do Sebrae/PR no oeste, Orestes Hotz.
Segundo Jonhey Nazario Lucizani, da FPTI, a instituição já iniciava uma identificação de quais os setores econômicos com maior capacidade de exportação, ou seja, de angariar recursos financeiros de fora para dentro da região e a análise veio ao encontro do programa de desenvolvimento. "Alguns dados gerais já foram compilados e , no final de março, a pesquisa será aprofundada, in loco", diz.
No mapeamento, acrescenta Lucizani, cada setor propulsor será analisado por completo, desde o insumo até o consumidor. "O objetivo é identificar os gargalos e potencialidades de cada um deles para que, então, as entidades envolvidas no projeto possam traçar ações para o desenvolvimento, trazendo novos elos para a cadeia produtiva", sinaliza.

Base de informações
O cenário atual será ilustrado com base em dados de recursos financeiros, econômicos, tecnológicos, institucionais, humanos e de infraestrutura da região. "Todas as atividades econômicas serão levadas em conta na pesquisa. Assim, estaremos embasados em dados concretos e não no conhecimento empírico que temos sobre o oeste do Paraná", explica o consultor do Sebrae/PR, Augusto Cesar Stein.
Este primeira etapa, observa Orestes Hotz, é primordial para o decorrer das ações propostas. "O alinhamento das entidades e os dados levantados vão direcionar os trabalhos. O momento vai servir para identificar se estamos trabalhando, realmente, os setores certos para a região. É um projeto a longo prazo, para transformar o oeste do Paraná numa região competitiva mundialmente", analisa.

Estratégias
De acordo com Hotz, do Sebrae/PR, o desenvolvimento só acontece quando se tem um ambiente propício para os negócios. "Falando especificamente das micro e pequenas, que são a grande maioria em nossa região, é preciso haver condições favoráveis para o desenvolvimento dos negócios que já existem e de novas oportunidades em nichos empresariais que serão detectados a partir da pesquisa."
Uma preliminar do estudo identificou algumas cadeias produtivas que devem ser trabalhadas, como a agroalimentar, a de turismo e lazer ou a de produção e distribuição de energia. "Os indicadores fornecerão dados para a construção de um ‘plano mestre'. Depois, cada cadeia produtiva identificada como potencial será de responsabilidade de um grupo gestor que vai criar um plano integrado para o desenvolvimento do setor", afirma Augusto Cesar Stein.
O sistema de banco de dados, com os indicadores da região, deve ser finalizado em agosto deste ano. Os planos mestre e específicos das cadeias produtivas devem ser concluídos até o final de 2013. Todo o planejamento já delineado para o Programa de Desenvolvimento Territorial do Oeste do Paraná tem ações previstas para até o final de 2015.

Da Assessoria

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