O Programa, que já conta com o engajamento do Sebrae/PR, Itaipu Binacional, Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI), Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) e Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), busca novas parcerias. Em paralelo, realiza um diagnóstico da região, com base no cruzamento de dados e metodologia própria.
"Percebemos que todas essas entidades tinham alguma proposta para o fortalecimento regional, cada uma em seu foco de atendimento. No Oeste em Desenvolvimento, vamos atuar em conjunto, com ações interligadas e, consequentemente, esperamos gerar resultados mais eficazes", argumenta o gerente regional do Sebrae/PR no oeste, Orestes Hotz.
Segundo Jonhey Nazario Lucizani, da FPTI, a instituição já iniciava uma identificação de quais os setores econômicos com maior capacidade de exportação, ou seja, de angariar recursos financeiros de fora para dentro da região e a análise veio ao encontro do programa de desenvolvimento. "Alguns dados gerais já foram compilados e , no final de março, a pesquisa será aprofundada, in loco", diz.
No mapeamento, acrescenta Lucizani, cada setor propulsor será analisado por completo, desde o insumo até o consumidor. "O objetivo é identificar os gargalos e potencialidades de cada um deles para que, então, as entidades envolvidas no projeto possam traçar ações para o desenvolvimento, trazendo novos elos para a cadeia produtiva", sinaliza.
Base de informações
O cenário atual será ilustrado com base em dados de recursos financeiros, econômicos, tecnológicos, institucionais, humanos e de infraestrutura da região. "Todas as atividades econômicas serão levadas em conta na pesquisa. Assim, estaremos embasados em dados concretos e não no conhecimento empírico que temos sobre o oeste do Paraná", explica o consultor do Sebrae/PR, Augusto Cesar Stein.
Este primeira etapa, observa Orestes Hotz, é primordial para o decorrer das ações propostas. "O alinhamento das entidades e os dados levantados vão direcionar os trabalhos. O momento vai servir para identificar se estamos trabalhando, realmente, os setores certos para a região. É um projeto a longo prazo, para transformar o oeste do Paraná numa região competitiva mundialmente", analisa.
Estratégias
De acordo com Hotz, do Sebrae/PR, o desenvolvimento só acontece quando se tem um ambiente propício para os negócios. "Falando especificamente das micro e pequenas, que são a grande maioria em nossa região, é preciso haver condições favoráveis para o desenvolvimento dos negócios que já existem e de novas oportunidades em nichos empresariais que serão detectados a partir da pesquisa."
Uma preliminar do estudo identificou algumas cadeias produtivas que devem ser trabalhadas, como a agroalimentar, a de turismo e lazer ou a de produção e distribuição de energia. "Os indicadores fornecerão dados para a construção de um ‘plano mestre'. Depois, cada cadeia produtiva identificada como potencial será de responsabilidade de um grupo gestor que vai criar um plano integrado para o desenvolvimento do setor", afirma Augusto Cesar Stein.
O sistema de banco de dados, com os indicadores da região, deve ser finalizado em agosto deste ano. Os planos mestre e específicos das cadeias produtivas devem ser concluídos até o final de 2013. Todo o planejamento já delineado para o Programa de Desenvolvimento Territorial do Oeste do Paraná tem ações previstas para até o final de 2015.
Da Assessoria
GERAL
Unidas, entidades buscam desenvolvimento do Oeste do PR
Fruto de um diálogo entre representantes de entidades que atuam no oeste do Paraná, surge uma proposta integrada para o fortalecimento da região, o Programa de Desenvolvimento Territorial do Oeste do Paraná. A ideia central do projeto, também chamado Oeste em Desenvolvimento, é analisar dados socioeconômicos regionais para planejar ações focadas em setores produtivos que estimulam o desenvolvimento.
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