O projeto prevê o atendimento em traumatologia e cardiologia em instalações de 9 mil m² numa área de 36 mil m² que conta com dois blocos de dois pisos e um terceiro de um andar para infraestrutura. Os vereadores visitaram as diversas instalações da estrutura, que está projetada para atender 88 leitos, contando com nove vagas de UTI e uma de isolamento, 8 centro cirúrgicos, diversos laboratórios e toda a estrutura de apoio. A infraestrutura inclui reservatório de água quente de 6 mil litros, caixa d´água de 130 mil litros e sistema de água quente elétrico, solar e a gás e a obra deve ser entregue até o final de setembro.
A comitiva de vereadores foi integrada pelo presidente da Câmara, Adriano Remonti; o vice-presidente Edinaldo Santos; o segundo vice-presidente, Walmor Lodi, a secretária Sueli Guerra e o segundo secretário, Luiz Carlos Johann; além de Ademar Dorfschmidt, Expedito Ferreira, Genivaldo Paes, Gian de Conto, Lúcio de Marchi, Renato Reimann, Rogério Massing, Sueli Guerra e Vagner Delabio. Indagado sobre o cronograma o engenheiro estimou que 60% da obra está pronto e embora aparentemente falte mais na verdade a parte mais complexa está pronta, acrescentando que partes como os dois geradores foram terceirizados e a caixa d´água de 130 mil litros está sendo concluída.
O engenheiro Jesus explicou aos vereadores que o projeto aprovado inicialmente era apenas arquitetônico e depois foram feitas adequações e negociados ajustes com o Ministério da Saúde, o que exigiu projetos complementares. Assim o projeto foi aprovado em agosto de 2011 mas a realização das licitações foi liberada em novembro. Na parte da obra em si o engenheiro Sincler lembrou que na fase de fundações da obra tivemos praticamente 60 dias de chuvas, o que atrasou o andamento e exigiu uma adição de prazo. Jesus comentou ainda que para funcionar como Hospital Universitário como tem sido proposto o HR precisaria ter o mínimo de 120 leitos. Sincler disse que a estrutura montada pode atender mais 40 leitos e atualmente prevê dois leitos por quarto num total de 44 unidades.
Além da questão do total de leitos o Hospital Regional também vem ocasionando um debate sobre sua manutenção e administração e o engenheiro Jesus comenta que o Ciscopar avalia que nem os 18 municípios que o integram conseguiriam administrá-lo. A Secretaria da Saúde está estudando um formato de fundação e a outra opção seria a administração pelo Governo do Estado, o qual vem sendo contatado visando a aquisição dos equipamentos para colocar o HR em operação. Outra dificuldades é que o HR conta com apenas dez leitos de UTI e seriam necessários pelo menos 18, além de não contar com sala-escola para funcionar como Hospital Universitário.
O presidente da Câmara Municipal, Adriano Remonti, disse que este era o momento de fazer a visita e solicitou ao diretor Jesus que use o Legislativo para as necessidades do projeto, afirmando que os vereadores estão à disposição para o que for necessário visando efetivar o Hospital Regional. A visita foi acompanhada também pelo secretário de Planejamento, Jadyr Donin, pelo secretário de Comunicação Social, Jair Scarpato e assessores legislativos e do Executivo.
Da Assessoria