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GERAL

Redes sociais tornam-se ferramentas de mobilização para a sociedade

A utilização do Facebook e Orkut está disseminada em proporções similares por todas as classes sociais.

20/06/2013 - 20:19


De acordo com a pesquisa da Informação e da Comunicação (TIC) Domicílios o levantamento, 73% dos usuários da internet utilizaram estas redes nos últimos três meses, alcançando na classe A percentual de 78%, enquanto nas classes D e E o número chegou a 69%.

O estudo mostra que o uso das redes sociais ocorre praticamente de forma independente do nível socioeconômico. Populações das classes A, B [73%], C [72%], D e E usam quase que igualmente o Facebook e o Orkut. Estes índices explicam o nível de mobilização por meio das redes sociais nas últimas semanas.
A doutora em Educação e mestre em História e Movimentos Sociais, Zenaide Gatti, considera a rede social como uma ferramenta a mais de informação ou como uma ‘arma’ na busca de um espaço na democracia. Ela também considera a rede social um meio da indústria cultural. “Para muitas pessoas, ela é uma ferramenta de alienação, pois o hábito da busca do conhecimento por meio da leitura – lamentavelmente – ainda é deficitário”.
Zenaide acrescenta que nem todas as pessoas tem acesso a rede social. Diante disso, a informação com qualidade nem sempre chegará a todas as pessoas. “Quem pode oferecer uma informação com qualidade é um especialista no assunto. Não é aceitável dar a opinião por dar”.
Mídia Televisiva
A televisão, como instrumento tecnológico midiático, tem acompanhado a evolução das necessidades dos serviços. Ela pode ser considerada a mídia que mais influencia nos assuntos debatidos nas redes sociais.
A doutora em Educação e mestre em História e Movimentos Sociais, Zenaide Gatti, explica que a TV aberta não tem como prioridade informar, e sim, entreter. “Invariavelmente, ela tem o comprometimento com grupos econômicos ou de interesse. Isto vai refletir na cobertura jornalística. Infelizmente, a maioria da sociedade olha para determinado jornalista e acredita que ele é o defensor da verdade, se é que existe uma”.
Zenaide recomenda que a população busque outras informações e contextualize os fatos. “As pessoas devem buscar outras informações, porque não podemos ficar somente com a opinião da grande mídia. Se quisermos conhecer melhor o assunto devemos buscar o esclarecimento com especialistas para fazerem uma análise seja de conjuntura, histórica, sociológica ou filosófica deste momento”.

Com informações da Agência Brasil

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