Este tipo de previsão informa o estado dominante médio do clima durante a estação climática em determinada região geográfica com relação à chuva e temperatura. As informações são atualizadas mensalmente, com horizonte de previsão de três meses.
Segundo o Setor de Operações do Simepar, a situação climática em escala global indica que os fenômenos conhecidos como El Niño e La Niña não devem ser observados sobre as águas da bacia do Oceano Pacífico equatorial. No entanto, o resfriamento numa região próxima à costa do Peru (Niño 1+2) – que persiste há várias semanas – favorece a irregularidade no regime das chuvas no Estado do Paraná.
A ocorrência de chuvas deve ficar de normal a ligeiramente abaixo da média climatológica (ver tabela). A exemplo do que foi observado no outono, a distribuição das chuvas deve se dar de forma irregular. Nas regiões capital, litoral e centro, a chuva deve ser normal. Nas regiões sul, norte, oeste e sudoeste, a chuva deve variar de normal a ligeiramente abaixo da média. "Em termos climatológicos, os meses de julho e agosto costumam apresentar menor acúmulo de precipitação em relação aos demais meses do ano", observa o meteorologista Cezar Duquia.
Quanto às temperaturas, a previsão é de que permaneçam próximas à média histórica. O declínio acentuado da temperatura será consequência da intensidade das massas de ar frio que ingressarem no Estado durante a estação. Em alguns dias do inverno pode ocorrer frio muito intenso com formação de geadas em todo o Estado. As previsões de risco de geada são feitas com até 72 horas de antecedência.
Também estão previstas sequências de dias com temperaturas mais amenas entre os períodos de dias mais frios, sempre associadas à ausência de chuva.
Da AE Notícias