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GERAL

Acordo do Mercosul sobre imigrantes precisa de fiscalização, diz ministra

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, defende a implementação e a fiscalização de  aspectos que menciona igualdade de direitos civis e de reunião familiar, assim como os benefícios previdenciários.

01/07/2013 - 07:01


“Avançamos tanto na fiscalização do trabalho escravo no Brasil e agora temos de continuar os nossos esforços, só que por novos caminhos”, disse a ministra.
Dados de autoridades brasileiras referentes a 2010 indicam que, só no Brasil, os bolivianos são cerca de 250 mil, sendo que 200 mil moram em São Paulo e aproximadamente 30 mil são explorados por compatriotas. Há, ainda, os que vivem em Santa Catarina, Mato Grosso e no Rio de Janeiro. Mas a preocupação das autoridades se concentra nos que são vítimas de trabalho análogo à escravidão.
A família de Brayan Yanarico Capcha, de 5 anos, retrata a situação da maioria dos bolivianos que buscam oportunidades no Brasil e que trabalham até 17h em fábricas de confecção em São Paulo, segundo relatos. Muitos são atraídos por bolivianos que vivem no Brasil há mais tempo e que prometem uma série de benefícios, como salários elevados, amparo previdenciário e assistência de saúde.
Esses bolivianos recebem por produção e um valor abaixo do salário mínimo. Moram em condições precárias e têm dificuldades com a língua portuguesa. Eles evitam denunciar as irregularidades com medo das ameaças dos compatriotas.
No caso da família e de amigos de Brayan Capcha, os criminosos conseguiram fugir com R$ 4,5 mil das vítimas. Armados com revólveres e facas, os bandidos invadiram o sobrado onde os pais do menino e amigos moram e trabalham. No local vivem mais famílias. Cinco assaltantes usavam máscaras para não serem identificados.

Da Agência Brasil

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