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SAÚDE

Saúde realiza capacitação para tratamento antirrábico

O objetivo é chamar a atenção dos profissionais para os procedimentos indicados no protocolo de tratamento profilático da raiva humana. 

16/07/2013 - 16:20


O superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz, lembra que, se não tratada de maneira correta e em tempo oportuno, a raiva é uma doença extremamente letal. “Seguindo o protocolo de atendimento à risca, é possível que a pessoa tenha contato com o vírus mas não desenvolva a doença. Por isso, todos os profissionais devem estar atentos ao histórico do paciente, verificando se a pessoa esteve exposta a alguma situação de risco”, destacou. 

EVENTO
Esta é a terceira edição do curso de atualização em tratamento antirrábico e reuniu cerca de 80 profissionais de saúde, entre técnicos de regionais de saúde e municípios da Região Metropolitana de Curitiba e do Litoral. 
Para o médico do Instituto Pasteur, Ricardo Siqueira Cunha, que ministrou uma palestra no curso, a iniciativa do Paraná é essencial para se evitar casos novos de raiva humana. “Capacitando os profissionais da atenção primária, melhoramos o manejo clínico dos pacientes suspeitos. Com isso, o profissional estará preparado para indicar o melhor tratamento”, destacou. 
A transmissão da raiva humana ocorre por meio do contato com um mamífero infectado, sobretudo por mordedura de cães, gatos e morcegos. Em média, ocorrem cerca de 40 mil casos de mordedura por cães e gatos em humanos ao ano. 
Atualmente, o Estado do Paraná já considera a raiva como uma doença controlada, embora o risco de infecção ainda exista por conta de recentes notificações de casos entre morcegos. O último caso de raiva humana no Estado foi registrado em 1987, no município de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. A circulação viral entre caninos e felinos também já está controlada no Paraná, contudo ainda há ocorrência de cães e gatos infectados após o contato com morcegos doentes, alerta a Secretaria da Saúde. 
“Hoje, os morcegos também estão na área urbana e representam o maior risco para infecção por raiva. Se uma pessoa ver um morcego com hábitos incomuns, voando durante o dia ou caído no chão, é importante proteger o local, contatar a Secretaria municipal de Saúde e não tocar no animal”, orienta a coordenadora do Programa Estadual de Controle da Raiva, Márcia Zinelli. 
Caso haja o contato com um animal suspeito, a pessoa deve lavar o local exposto com água e sabão e procurar imediatamente um serviço de saúde. As formas de tratamento variam, mas em casos mais graves ou quando o cão/gato infectante não pode ser observado por um período de 10 dias, é preciso aplicar a profilaxia da raiva, com o uso do soro e da vacina antirrábica. 

CASOS
Desde 1955, o Paraná registrou 102 casos de raiva em humanos, sendo que nenhum obteve cura. Em todo o país, há o registro de apenas um caso que evolui para cura. Apesar disso, o paciente ainda sofre com sérias sequelas neurológicas deixadas pela doença.

Da AE Notícias

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