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GERAL

Empresas têm até fim de agosto para aderir a programa que estimula paternidade responsável

Na primeira edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, em 2005, apenas 15 empresas aderiram, todas públicas. 

22/07/2013 - 07:57


A partir de 2007, quando foi lançada a segunda edição, a secretaria abriu para que empresas privadas também pudessem se cadastrar. Em 2011, o número de empresas chegou a 81. As inscrições para a 5ª edição estão abertas e vão até 30 de agosto. Instituições privadas e públicas que tenham ações ou estejam interessadas em enfrentar discriminações no trabalho podem aderir ao programa pelo e-mail proequidade@spm.gov.br.
A coordenadora-geral de autonomia econômica da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Gláucia Fraccaro, destaca que ao aderir ao programa, as empresas assumem o compromisso de elaborar um plano de ação com metas voltadas à valorização de profissionais e à promoção da igualdade nas relações de trabalho. Ela ressalta que o Pró-Equidade de Gênero e Raça foi adotado principalmente por empresas públicas, mas que o governo está empenhado em atrair as companhias da iniciativa privada.
"O objetivo do programa é incentivar o desenvolvimento de boas práticas de gestão de pessoas e da cultura organizacional que possibilitem o enfrentamento e o combate às desigualdades nas relações de trabalho. Quando aderem ao programa, as empresas têm que desenvolver um plano de ações e cumprir, pelo menos, 70% delas em 24 meses".
Ela acrescenta que as organizações que cumprem as metas estabelecidas recebem o selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, que só não é concedido se houver denúncia de assédio não apurada no ambiente corporativo ou se a empresa tiver sido condenada pela Justiça por uso de trabalho escravo ou compulsório.
Gláucia Fraccaro destaca que, segundo levantamento da pasta, desde que o programa foi criado, em 2005, cerca de 900 mil funcionárias e funcionários – 45% mulheres e 55% homens – foram alcançados pelas ações. Além disso, o ministério estima que as organizações participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça chegam a apresentar quase três vezes mais mulheres em cargos executivos do que as empresas que não aderiram: enquanto as mulheres ocupam 40% das posições de comando e decisão, elas são 59% em empresas participantes do Pró-Equidade de Gênero e Raça. Já em empresas não participantes, as executivas somam 14% e os homens ocupam 86% dos cargos.
Entre as boas práticas adotadas pelas companhias no âmbito do programa estão instalação de salas de aleitamento, ampliação das licenças-maternidade e paternidade, adoção de linguagem inclusiva nos crachás e contra-cheques, adaptação de uniformes e equipamentos de proteção individual para mulheres e inclusão nos editais de concursos públicos dos temas para igualdade de gênero e diversidade entre os conteúdos programáticos.

Da Agência Brasil

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