O objetivo, segundo as autoridades, é estimular que profissionais médicos atuem em regiões carentes do país. Porém, o programa permite a contratação de médicos estrangeiros sem a revalidação do diploma, e inclui dois anos a mais no curso de medicina para atuação no Sistema Único de Saúde.
Nos próximos dias 30 e 31, estudantes de medicina e profissionais do setor prometeram fazer manifestações, nas principais cidades do país, para protestar contra o Programa Mais Médicos. Também estão sendo organizados protestos para a primeira semana de agosto.
Estudantes e profissionais também criticaram a inclusão de dois anos extras no curso de medicina, conforme determina o Programa Mais Médicos, assim como condenaram a aplicação do Revalida a estudantes de medicina de instituições de ensino do país.
Os estudantes anunciaram que vão boicotar o processo de aplicação do Revalida para os brasileiros. “O Revalida não tem relação com os estudantes brasileiros. Uma eventual avaliação deve ser feita com outros mecanismos”, disse Geraldo Ferreira, apoiando o manifesto dos universitários.
O presidente do Centro Acadêmico de Medicina da Faculdades Integradas do Planalto Central (Faciplac), Mateus Leal, informou que será feito um esforço conjunto para impedir que o programa vá adiante. “Vamos fazer uma marcha com estudantes de todo o país nos dias de paralisação. Vamos até o Congresso pedir a anulação dessa MP [medida provisória] e a derrubada dos vetos da presidente a itens do Projeto de Lei do Ato Médico”, disse.
Da Agência Brasil