Nascida em Ibema e residente em Toledo desde 1965, dona Lucinda mora com a filha Erondina, no Jardim Panorama. Lúcida e bem disposta, ela se encarrega de alguns afazeres da casa, do preparo das suas refeições e do cuidado com os cachorros, seus fiéis companheiros.
Aos 100 anos e dois meses, como faz questão de frisar, ela disse que teve uma boa vida ao lado do marido, mesmo tendo enviuvado muito cedo. A filha mais nova, hoje com 48 anos, tinha apenas um ano de idade, quando seu marido Sebastião da Silva faleceu. Eles viveram juntos 30 anos, período em que tiverem 13 filhos, seis deles já falecidos. Eles lhes deram 46 netos, 48 bisnetos e nove tataranetos.
Dona Lucinda disse que gosta de ir visitar os filhos e revela um desejo antes de partir. Ela, que recebe a pensão pela morte do marido, lamenta nunca ter conseguido se aposentar. “Queria, no fim da vida, ter este benefício, para poder deixar para a minha filha, que sempre me cuidou”. O seu pedido será avaliado pela Secretaria da Mulher, que entre outras atividades orienta no encaminhamento destes processos.
Da Assessoria - Toledo