O objetivo principal do evento foi reunir crianças, jovens, adultos e idosos para disseminar cultura e erradicar a visão de que cultura de rua é crime, salientou a diretora de Cultura, Cristina Rocha. “Aqui podemos ver artistas e as pessoas envolvidas com este tipo de arte colocando suas ações em prática e mostrando que a dança, o grafite, o skate tem suas características e muitas vezes estas atitudes não são aceitas pela sociedade em geral. Estamos, com este evento, apresentando as pessoas este trabalho”. A secretária da Cultura, Geni Fabris, acrescentou que a educação e a cultura estão caminhando juntas para eliminar todos os tipos de preconceitos que são produzidos em cima do grafite, dança de rua e as demais artes que são expostas como ‘artes marginalizadas’.
Segundo o grafiteiro de Cascavel, Carlos Henrique, a divulgação das várias formas de arte ajuda em diversas formas de pensamento. “É de suma importância que todos os olhares sejam voltados para esses projetos, pois é assim que acaba o preconceito sobre a arte de rua em geral”, comentou. O Arte na Praça ainda ofereceu inúmeras atrações sem custos ao público, como por exemplo, a realização de oficinas. Entre as atividades, a capoeira foi uma das mais prestigiadas. Carlos Alberto Pereira, mais conhecido como Mestre Carlinhos, levou aproximadamente de trinta alunos para as apresentações no projeto. Segundo ele, a capoeira é umas das formas de ofertar aos jovens opções para se manter longe da criminalidade. “A capoeira tem o intuito de concentrar todo o tempo dos adolescentes o incentivo a ficarem longe do mundo das drogas”.