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POLÍTICA

NOTAS DA CÂMARA

 Discurso áspero ou verdade doída

O presidente da Câmara de Vereadores, Adelar Holsbach (Pelanca) fez um rápido comentário sobre o discurso de posse do presidente da Associação Comercial e Industrial de Toledo (ACIT) Walmor Lodi. Para Pelanca o discurso foi áspero do ponto de vista político, e que ele não sabe se é certo ou não. O discurso não agradou a quem insiste em não ver situações que precisam mudar no município. O presidente da Acit falou sim boas verdades, e essas doem a quem insiste em tapar o sol com a peneira. Quem foi lá e ouviu - ou leu a matéria publicada pela Casa de Notícias que traz praticamente na integra as questões que foram levantadas por Lodi - teve a grata surpresa de ver a coragem desse empresário em assumir que Toledo pode mais, que a cidade precisa urgentemente de um projeto de desenvolvimento econômico e social sustentado na força e ação de poder público, empresários e população em geral. 

11/04/2011 - 20:47


Perdendo oportunidades

Lodi levantou várias questões e só não vê quem não quer. Ele lembrou que produzimos soja a mais de 50 anos e não industrializamos nada. Ele disse: “Estamos deixando passar essa oportunidade entre nossos dedos. Queremos conscientizar nossos empresários que existe uma oportunidade grande, de um produto que é plantado aqui e passa despercebido. Esse é foco principal: fazer com que a cidade cresça, tenha progresso e  desenvolvimento e vejo que a industrialização da soja é uma oportunidade.” Isso é ser áspero, ou realista???(leia matéria completa sobre posse de Lodi no link http://www.casadenoticias.com.br/noticias/1949)


Para que serve a Funtec?

O vereador Paulo dos Santos fez um pequeno questionamento hoje na sessão: para que serve a Fundação Tecnológica de Toledo. Segundo ele a Funtec foi sucateada e perdeu a essência de sua função – produzir conhecimento, tecnologia. Hoje a Funtec limitou-se simplesmente a administrar a Rádio Educativa. De fundação que tinha como prioridade produzir conhecimento científico passou a ser mera operadora administrativa de uma rádio.

 

Casas populares

A troca de gentilezas entre os vereadores Paulo dos Santos, Adelar Holsbach e João Martins teve novamente como estopim a discussão sobre o engavetamento do requerimento que pedia informações sobre as casas populares em Toledo. Paulo cutucou João e Pelanca dizendo que os vereadores foram a programa de rádio local para “encher lingüiça” na argumentação que fizeram para a negativa ao pedido de informações. Paulo acusou os vereadores de que “esconderem informações e foi além afirmando de que as pessoas dizem que há beneficiamento de pessoas por parte do Executivo”.

 

Requerimento político?

O vereador João Martins se doeu com o tom usado por Paulo. E Disse que não foi encher lingüiça na rádio. João justificou o porque de  ter votado contra o pedido de informação: “votei contra o requerimento por julgar que ele era político, mas provoco o vereador Paulo a propor uma CPI para investigar se há alguma irregularidade”, deflagrou João Martins. E João ainda disse que desconhece o fato de que haja favorecimento de alguém nos processos das casas populares.

 

Perguntinha ao vereador

A atuação dos vereadores na Câmara assim como suas ações não tem fundo político, de ambos os lados?

 

De vereador para vereador

 

De Paulo para João: “Esta casa é política e não cabe ao senhor dizer o que cabe ou não fiscalizar, é obrigação nossa e juramos isso quando assumimos esta cadeira. Quando votam contra pedidos de informação estão ferindo o estatuto da Casa”

 

Paulo Gaspar

O vereador Paulo Gaspar assumiu nesta segunda feira (11) a cadeira na Câmara no ligar do vereador Rogério Massing, que licenciou-se por 30 dias. Com ânimo em alta e observando os bombardeios entre os colegas, Gaspar agradeceu a todos, em especial a Massing que lhe deu a oportunidade de ocupar a cadeira no legislativo.

 

Elucubrações a parte...

O que era para ser uma simples indicação gerou um debate sobre o tão almejado, sonhado e aguardado Hospital Regional de Toledo. O vereador Adriano Remonti, sem querer deu margem para a discussão que seguiu acalorado. Alguns vereadores se detiveram na discussão sobre o nome proposto pelo vereador Remonti a ser dado ao hospital quando este sair do papel e da promessa. Remonti propôs sua indicação que o hospital receba o nome de José Alencar Gomes da Silva, o ex-vice presidente que faleceu no mês passado.

 

A placa inaugurada...

O vereador Ademar Dorfschmidt alfinetou a base dizendo que a placa de instalação do HR já havia sido inaugurada várias vezes. Mas uma pergunta que fica em aberto ainda é de quem vai administrar o hospital, seja ele nominado José Alencar ou qualquer outro nome significativo para Toledo e região.

 

E se fosse Osvaldo Cruz...

Uma outra sugestão de nome par ao hospital que ainda não tem nem canteiro de obras foi feita pelo vereador Luis Fritzen. Na opinião dele seria razoável nominar de Osvaldo Cruz, famosos médico sanitarista que combateu a febre amarela e salvou milhares de vida.

 

E se não fosse objeto político

O vereador Paulo dos Santos acusou os políticos do PP de fazerem uso político. Paulo lembrou: “O Derli já falava em inauguração”

 

E se fosse Ernesto Dallóglio...

Bisogni propôs que se chamasse então Ernesto Dallóglio, primeiro médico de Toledo e prefeito deste município.

 

Com demagogia ou sem demagocia

O vereador Expedito Ferreira foi enfático e emocionado a tribuna defender que Toledo precisa do Hospital Regional e erra quem diz que não. Pois segundo ele “os ricos não precisam, mas os miseráveis precisam”.

 

Coerência

“O nome não importa, importa o hospital sair”, disse Fritzen. Com sensatez o vereador encerrou a discussão. E lembramos ainda que o importante é mesmo sair do papel e que cessem as politicagens em cima de uma questão tão importante para o povo da região oeste.

 


Por Rosselane Giordani

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