O recurso importado dos EUA fornece estímulos sensoriais para os músculos e articulação do corpo, contribuindo para a evolução mais rápida das pessoas com deficiência intelectual.
O fisioterapeuta responsável pelo trabalho já participou do curso e a roupa terapêutica já foi adquirida. O tratamento é intensivo e demora três horas por dia. O objetivo principal é fortalecer troncos e membros.
Vilson Basso, presidente da Apae de Cascavel, experimentou o tratamento com seus dois filhos especiais e comprovou a eficácia do tratamento. “É um grande avanço no desenvolvimento das pessoas atendidas pela Apae”. O método do Pedia Suit foi criado em Michigan, nos Estados Unidos. A roupa criada por pesquisadores russos tem o intuito de contrapor os efeitos negativos vividos por astronautas como atrofia muscular como consequência da ausência de gravidade no espaço.
Em busca de alcançar a evolução no tratamento da filha, um casal de fisioterapeutas americanos ampliou os estudos. Pessoas com desordem neuro-muscular necessitam de repetições intensas de exercícios para atender e adquirir uma nova habilidade motora.
O progresso das evidências científicas fez do tratamento a principal escolha entre os pacientes norte-americanos com distúrbios neurológicos. O diferencial em comparação com o tratamento tradicional é a avaliação específica para identificação dos reais déficits do paciente. Com base nos estudos, é elaborado um programa intensivo e específico, com duração de três a quatro semanas e sessões diárias. O treinamento é sempre feito de forma individual.
(Departamento de Comunicação da Apae de Cascavel)