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CIÊNCIA

NIT destaca o potencial da inovação como fator de desenvolvimento

O Núcleo de Inovações Tecnológicas (NIT) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em sintonia com os rumos da ciência, tecnologia e inovação brasileira, chama a atenção da comunidade acadêmica, principalmente dos pesquisadores, para considerar o assunto referente à inovação como um importante fator de desempenho e de desenvolvimento científico e tecnológico.

14/04/2011 - 15:48


Alerta que antes da publicação, é fundamental avaliar o caráter inovador dos resultados das pesquisas, pois o não atendimento a esta recomendação pode resultar na inviabilização dos processos de proteção dos resultados da atividade intelectual e, consequentemente, a perda das oportunidades decorrentes da inovação.

Segundo comentou o chefe da Divisão de Propriedade Intelectual da Unioeste, professor doutor Camilo Freddy Mendoza Morejon, “recentemente, nos discursos, face às mudanças dos atores da estrutura administrativa do Brasil, especialmente dos órgãos incumbidos pelo desenvolvimento e consolidação da ciência, tecnologia e inovação brasileira, tem prevalecido, no âmbito das universidades, centros de pesquisa e das empresas, a importância da inserção da cultura da inovação como estratégia de desenvolvimento tecnológico”.

Camilo observa que no pronunciamento do ministro da Ciência e Tecnologia Aloizio Mercadante, na cerimônia de posse como presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o mesmo apontou desafios e metas a serem alcançadas: “Nós precisamos mostrar mais o que faz um cientista para a sociedade. Precisamos abrir o diálogo com a nova geração para despertar o interesse. O Brasil precisa combater a pobreza e distribuir renda por meio da Inovação”, afirmou o ministro, sugerindo que a forma de aferir a produção de conhecimento deve ser ampliada, não se limitando a títulos, prêmios e publicações e destacou a importância de gerar valor agregado para a biodiversidade nacional.

Na mesma lógica, o professor Camilo observa que os governos estaduais apostam também no incentivo para a inserção e consolidação da cultura da inovação no âmbito das instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação estaduais. Em geral, para atender esses anseios o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e outros órgãos de CT&I contemplaram nos seus critérios de avaliação a produção de Inovações. Patentes, registros de software, de marcas, desenho industrial, e a transferência de tecnologia receberam uma valoração significativa.

Por exemplo, no caso da Capes, para os cursos de pós-graduação (mestrado e doutorado), nesta última avaliação que envolveu o triênio 2007-2009, na área das Ciências Agrárias, Zootecnia e Recursos Pesqueiros, a produção intelectual contribuiu em 40% na pontuação, sendo que destes, 15% compreendiam a produção técnica, patentes ou outras produções relevantes. Na área de Química, Educação, Filosofia e Interdisciplinar, a produção intelectual contribuiu em 35% na pontuação e destes, a produção técnica, patentes ou outras produções relevantes, variou entre 10 e 60%.

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