Um dos palestrantes do seminário, Agnaldo Mantovani, disse que antes de apresentar aos profissionais os índices de acidentes no trabalho é preciso mostrar a importância dos Programas de Segurança. Mantovani argumenta que o documento é elaborado com o intuito de atender a legislação, mas principalmente, em garantir melhores condições de segurança. “Os programas devem ser de excelência e elaborados com muita responsabilidade por parte dos profissionais. No entanto, é preciso haver a participação do maior interessado que é o trabalhador. Se o desenvolvimento pleno do trabalho acontecer conforme prevê a legislação, a melhoria vai acontecer desde o primeiro dia de canteiro de obra. Aquela cultura que ainda está começando a obra e, muitas vezes, ela está no segundo mês e os trabalhadores estão sem locais para almoçar ou ir ao banheiro é uma ação equivocada, mas muito presenciada”. Mantovani afirmou que questões relacionadas a saúde e segurança são prioritárias. “O foco é tirar o programa do papel. O trabalhador tem que vivenciar a prática no canteiro de obra. Por sua vez, o empregador tem que conversar com seus contratos. É preciso analisar se o empregador e o empregado estão cumprindo com os seus papeis. O papel primeiro é do empregador, cabe a ele levar a informação de maneira que o trabalhador a entenda, porque as vezes está tudo muito bem escrito, mas o trabalhador quer conversar”.
O palestrante disse que o problema de segurança no trabalho está na gestão e é necessário desmistifica - lá. “O empregado cumpre com o seu papel de trabalhar, de atender a demanda e os prazos da construção e, por várias vezes, não pensa que pode estar agindo de uma forma incorreta e trazendo riscos para a sua saúde. O empregador não deve somente falar que o trabalhador deve usar o equipamento de segurança, mas deve ensiná-lo e mostrar os benefícios”.
GERAL
Palestrante destaca os papeis do empregador e empregado durante Seminário sobre Segurança e Saúde do Trabalhador
No Dia Internacional das Vítimas de Acidente do Trabalho e de Doenças Profissionais, 28 de abril, a data foi lembrada em Toledo durante o 3º Seminário sobre Segurança e Saúde do Trabalhador de Construção Civil. No Paraná, segundo os dados do Sistema de Mortalidade (SIM) foram notificados 320 acidentes de trabalho em 2009, sendo que cerca de 30% dos óbitos foram acidentes de trabalho na construção civil. Os vilões da construção civil são queda e choque elétrico.
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