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GERAL

Sindicato e BRF tem nova audiência na Justiça do Trabalho

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Toledo e Região e da empresa BRF terão audiência na Justiça do Trabalho em Toledo, nesta quinta-feira (12), a partir das 14h20.

11/05/2016 - 17:40


A ação foi impetrada pelo sindicato que representa em torno de 6.800 trabalhadores, uma vez que não foi firmado o Acordo Coletivo 2015/2016. Até o momento, segundo o Sindicato, os trabalhadores ainda não receberam reajuste de salários.

Na primeira audiência, na semana passada, os representantes da empresa que compareceram não tinham autonomia de decisão, o que impediu avanços para chegar a um acordo. Nesta quinta, é aguardada a presença de negociadores que tenham o aval dos diretores da empresa. A expectativa do Sindicato é de que uma nova proposta possa ser apresentada.

Assim como os demais sindicatos que possuem trabalhadores da BRF nas bases, o STIA-Toledo tenta negociar um reajuste que corrija a inflação do período que é de 10.33%. As duas propostas que a empresa ofereceu chegaram a 8%, no entanto, uma delas oferecia aumento escalonado por faixa de salários, modelo que segundo o sindicato desprestigia algumas faixas em detrimento de outras, e isso, poderiam colocar trabalhadores em conflito de interesses.

As negociações com a BRF iniciaram em janeiro e a primeira proposta oferecida pela empresa foi reprovada em Assembleia por maioria dos trabalhadores. Depois, a empresa insistiu para que mais duas propostas fossem levadas para a Assembleia, o que não houve acordo do Sindicato, pois entenderam que as propostas não apresentavam avanços.

Segundo o presidente do Stia-Toledo João Moacir Lopes Belino, a BRF é a única das grandes empresas do setor a não ofereceu reajuste que contempla o índice de inflação. “Isso é inaceitável em se tratando de uma empresa multimilionária”.

O presidente afirma que a justiça foi o único caminho para busca de uma solução para o impasse. “Nós sempre buscamos o diálogo, mas a empresa se mostrou irredutível e quem está sofrendo essa consequência é o trabalhador que sempre espera passar o ano com um valor a mais na conta para aumentar o seu poder de compra, mas infelizmente não foi isso que aconteceu nem em Toledo e nem nas outras unidades do Estado”, explicou João Moacir.

 

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