Todo ser humano nasce livre. Para um mundo mais igualitário e onde todos tenham vez é necessário união e luta por direitos iguais. Com este objetivo, o movimento “Se Toledo Fosse Nossa” vai realizar, no dia 17 de julho, na Praça da Cultura, a “Roda de Conversa” com a intenção de dar voz à comunidade Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), ouvir suas necessidades, vivências, além de elaborar propostas e buscar novos meios para sociabilidade.
O momento será de reflexão e buscará fugir da política tradicional e histórica. “Toledo é uma cidade tradicionalista e LGBTfóbica. Tivemos diversos casos de violações de direitos, de violências e morte da população LGBT. Devemos fortalecer nossa luta, mostrar nossa existência e resistência, garantindo a nós, todos os espaços. Pois lugar de LGBT é onde quiser, inclusive na política”, destacou o organizador do evento, Sérgio Gondaski.
Dentro das demandas mais imediatas da população LGBT, Sérgio citou o respeito ao nome social de travestis e transexuais nos serviços públicos, o acesso à saúde com atendimento humanizado e o acesso ao mercado de trabalho sem discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
“Queremos a garantia de participação em diversos segmentos sociais e a garantia dos nossos direitos. Necessitamos de alguém que represente a nossa classe. O contato com a população, o diálogo e conhecer a realidade de cada espaço é primordial. Isso certamente apontará o essencial que o povo LGBT precisa”, concluiu.
Outras rodas de conversa
O movimento “Se Toledo Fosse Nossa” já realizou duas rodas de conversas em 2016. A primeira aconteceu na Praça Willy Barth, dia 23 de junho, e foram debatidas as questões de mulheres na cidadania. Já no dia 26 de junho, o movimento abordou sobre as políticas de juventude no Parque Ecológico Diva Paim Barth. “Além destes, ainda queremos falar sobre as temáticas dos negros nas questões de políticas públicas”, comentou Sérgio.