“Era uma reforma mais do que necessária”, pontua a secretária de Cultura, Rosângela Reche, agradecendo a compreensão da população pelos naturais transtornos causados pelas obras, que começaram no início do ano. “Durante este período, as aulas estavam sendo dadas em diversos locais. Agora, elas retornam à Casa, dentro de um ambiente mais propício ao aprendizado”, explica Reche, apontando ainda o cuidado de se preservar detalhes da construção original. “Houve essa preocupação de remodelar e organizar os espaços para criar uma atmosfera de energia positiva, mas sem apagar aspectos históricos e arquitetônicos importantes”, reitera a secretária.
A primeira Casa de Cultura do Paraná foi planejada ainda, em 1974, mas só viria a sair do papel dois anos depois. Inicialmente, ela abrigava a Biblioteca Pública, o Conservatório de Música, a Escola de Balé e Ginástica Rítmica, o Ateliê de Pintura, além da banda municipal. No local, a servidora Neusa Federhen começou a sua iniciação musical. “Lembro do tempo em que isso tudo aqui era só mato. Meu pai mandava a gente ir pela estrada e evitar uma trilha que tinha por aqui, com medo que fôssemos picados por cobras”, recorda Federhen, que hoje ensina técnica vocal na Casa de Cultura. “Agora dá mais gosto de vir pra aula ensinar. As salas estão arejadas e as condições de trabalho melhoraram”, aprova Federhen.
Da Assessoria - Toledo