Na última sexta-feira (29), o Sistema da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) divulgou os resultados do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), que estuda a forma como os tributos pagos pela sociedade são administrados pelas prefeituras. Toledo está classificada com conceitos A e B, somando 0,7126 pontos. A avaliação deixa o município na 8ª posição estadual e na 114ª nacional. Os dados analisados foram de 2015, disponíveis pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
Dentre os indicadores avaliados, o município se destaca, com conceito A, em Receita Própria, com 0,8091 pontos, e em Custo da dívida, com 0.8472 pontos. Nos demais parâmetros – gastos com pessoal, investimentos, liquidez – a cidade está classificada dentro do conceito B, entre 0,6 e 0,8 pontos.
Segundo as informações do secretário da Fazenda, Neuroci Frizzo, Toledo conquistou um bom conceito no Índice, apesar de ter sido um ano de grandes dificuldades nas contas públicas municipais em todo país. “Apenas 12,1% dos municípios brasileiros atingiram o conceito B, entre 0,6 e 0,8 pontos, onde Toledo se enquadra. Os municípios de conceito A com pontos superiores a 0,8 representam apenas 0,5%”, comentou.
Entre os municípios paranaenses, Toledo está na 8º colocação e 114º quando se refere ao cenário nacional.
Sobre o Índice
O índice foi lançado em 2012 e está na sua 4ª edição. A pesquisa é feita com base nos resultados fiscais das próprias prefeituras, disponibilizadas anualmente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O estudo avalia cinco indicadores: receita própria, onde é medida a dependência das cidades quanto a transferências dos estados e da União; gastos com pessoal, mostra quanto é gasto com pagamento de pessoal; investimentos, que acompanha o total de investimentos realizados; liquidez, onde se verifica se as prefeituras deixam em caixa recursos suficientes para honrar suas obrigações de curto prazo; e custo da dívida, que corresponde às despesas e resgates em relação ao total das receitas.
O índice varia de 0 a 1, onde, quanto maior a pontuação, melhor a situação tributária do município. A classificação se dá dentro de quatro conceitos: A – Gestão de excelência, resultados superiores a 0,8 pontos; B – Boa gestão, ente 0,6 e 0,8 pontos; C – Gestão em dificuldade, entre 0,4 e 0,6 pontos; e D – Gestão Crítica, inferiores a 0,4 pontos.