“Queríamos buscar algo mais voltado à liderança e à gestão de pessoas, temas mais ligados à realidade do mercado de trabalho”. A frase é do presidente do Centro Acadêmico de Engenharia de Produção, Everton Schuler, durante a abertura da 11ª Jornada de Tecnologia e Produção do curso de Engenharia de Produção da PUCPR Câmpus Toledo, que prossegue até a próxima sexta-feira com palestras diárias acompanhadas por um público de aproximadamente 100 estudantes. A palestra de abertura foi com Lincoln Carrenho, que falou sobre o profissional de alto nível.
De acordo com o presidente do Centro Acadêmico, Everton Schuler, a ideia é criar um ambiente que proporcione “conhecimento de novas tecnologias e fontes de inovação, além de apresentar a importância e a aplicabilidade da Engenharia de Produção na conjuntura atual”.
Outro ponto destacado por Everton é que antes havia uma preocupação muito técnica com o papel do engenheiro de produção “e nosso objetivo foi de pensar em alguém empreendedor, que sonhe em abrir sua própria empresa ou então em mudar o ambiente onde vai atuar”.
Liderança
De acordo com o coordenador do curso, o professor Robson Luciano de Almeida a organização do encontro deste ano se preocupou em dar um foco alinhado com o que o mercado atual exige, “sem esquecer a parte técnica, mas com o objetivo de trazer as novidades para os estudantes”, disse ele, ressaltando que hoje é preciso se preocupar com o perfil exigido que é, segundo ele, um profissional com capacidade de liderança, de tomada de decisões, com influência, capacidade de comunicação e humildade.
O professor Robson frisou ainda a influência do curso de Engenharia de Produção na realidade econômica regional. “Hoje na região de Toledo temos mais de 800 indústrias e o nosso curso aqui da PUCPR tem feito a diferença porque formamos engenheiros que nasceram para liderar”.
Nova Visão
Já o decano do Campus Toledo, professor doutor Renato Tratch, parabenizou a iniciativa de se discutir a questão das competências durante a Jornada. “Essa geração tem outras habilidades e este encontro está dentro desta nova realidade, que é uma preocupação da própria PUCPR”, comentou ao citar que a universidade tem este desafio de capacitar o estudante para o mercado de trabalho. “Hoje cerca de 65% dos trabalhos do futuro ainda não existem e daqui 10 anos se você não mobilizar conhecimento, você não será competente. Não se pode ficar estático. É preciso fazer a coisa acontecer e este encontro atinge em cheio esta proposta”, completou.
