Em entrevista à Casa de Notícias, nesta manhã, a secretária de Saúde Denise Liell disse que a medida visa resgatar a função do Mini-Hospital como unidade de pronto atendimento, ou seja, um espaço para as emergências e observação.
A secretária informou que a estrutura está sendo ampliada e deve chegar a 40 leitos. A medida junto com a implantação do Programa Saúde da Família deve suprir mais o atendimento básico.
A Organização Mundial de Saúde preconiza que maior parte das demandas de saúde sejam resolvidas nas unidades básicas e só 15% delas sejam encaminhadas à especializações.
A mudança no Mini-Hospital vai ter um impacto maior, num primeiro momento, para a comunidade que vive na região do Pronto Atendimento, que habitualmente realizava consultas básicas, curativos e vacinas naquele local. A orientação da Secretária é que estas pessoas procurem o serviço nas unidades básicas de saúde do CAIC, Jardim Maracanã e o Centro de Saúde no centro.
Denise disse que estes locais receberam um reforço de médicos que já atendiam no Mini-Hospital e foram transferidos para ampliar o número de consultas.
Caso a comunidade tenha alguma dificuldade de atendimento ou tenha encontrado algum problema deve procurar a direção das unidades, do Mini-Hospital ou até mesmo a Secretaria de Saúde, informou Denise Liell.
“Toda a mudança provoca desconforto, peço neste primeiro momento a colaboração da comunidade, a mudança era necessária”, disse a secretária de Saúde de Toledo.
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Texto Selma Becker