O conceito de empreendedorismo evoluiu. Hoje ele é visto como uma ferramenta para resolver problemas da sociedade, que até então, não seria imaginado enquanto negócio. Empreender requer inteligência emocional e capacidade de trocar e cuidar do outro, afinal o processo é o mais importante e o resultado é só uma consequência. E a felicidade, até então apartada do trabalho, passa a ser estratégica.
Cada dia cresce novos modelos de negócios, como por exemplo, a plataforma Mais Asas, que oferece às pessoas experiências sensoriais no intuito de impactar o mundo com momentos inesquecíveis. Com o foco no mercado corporativo eles prometem fixar a marca na cabeça das pessoas, numa conexão real, profunda e duradoura. A experiência pode ser uma trilha na mata, um piquenique, uma aula de Yoga ou uma experiência gastronômica. A proposta acredita que o consumo destas experiências traz mais felicidade que coisas.
Este novo conceito não está apenas nos grandes centros, aqui em Toledo, Guilherme Luís dos Santos, da AC Revestimentos mostra que este modelo de empreendedorismo é uma filosofia que veio para ficar.
Empreender sempre fez parte da vida do jovem Guilherme, desde o tempo que era empacotador de supermercado, mas foi quando começou trabalhar com o pai na AC Revestimentos, primeiro como empregado e depois como sócio, que a história do Guilherme toma outro rumo. “Sempre pensei que meu trabalho tinha que gerar satisfação para as pessoas. Nunca me importei muito com dinheiro”.
Juntando a habilidade do pai e o perfil conciliador e empreendedor de Guilherme, a AC Revestimentos se tornou a única prestadora de serviços de revestimentos na região, que trabalha com porcelanato e cerâmica. O sucesso da empresa esta na relação com os funcionários, na gestão, na prestação de serviços e na geração de emprego, mas Guilherme Santos mostra além deste perfil de empreendedor engajado. “Quero chegar em casa para descansar sabendo que agreguei valor na vida de alguém, seja eu um grande empresário ou um coletor de lixo, que deixa as pessoas felizes por morarem em uma rua limpa. Eu estou na AC agora, mas em breve posso não estar”.
Guilherme Santos mostra como pensa fora da caixa e vive esta nova geração de empreendedores. “Minha meta não é ter uma empresa de revestimento, mas sim facilitar a vida das pessoas, tendo ideias, incentivando... Não posso me limitar a ter um salário. Não saio de casa para ganhar dinheiro. Isso é consequência. O importante é gerar valor na vida das pessoas. Enquanto eu puder fazer coisas diferentes para ajudar as pessoas... eu vou fazer”.
E não é só ele! Este perfil de empreendedorismo tem ganhado espaço no mercado. Para o presidente do Conselho do Jovem Empreendedor de Toledo (Cojem), Carlos Tomasini empreender é desafiar-se todos os dias para o desenvolvimento pessoal e profissional. “O desafio da nossa geração é assimilar o que as gerações passadas nos ensinaram, mas buscar formas de fazer diferente para garantir o crescimento dos nossos negócios, mas também o desenvolvimento da sociedade em que estamos inseridos”, finaliza.
Da Redação
