A cozinha industrial fornece cerca de 17 mil refeições diárias, incluindo os quatro restaurantes e 23 escolas municipais da área urbana. Para as escolas rurais, que totalizam nove, é feita a entrega dos alimentos, processados em cada colégio.
“Para elas esta é uma experiência muito importante. Elas não conheciam uma cozinha industrial deste porte”, comenta a professora e nutricionista Elíster Balestrin. Segundo ela, a visita contribuiu para reforçar temas trabalhados durante o curso. Ela elogiou o projeto, pela qualidade das refeições e o custo baixo, e desejou que outros municípios também implantassem projetos como estes, permitindo fornecer alimentação balanceada e de baixo custo para a população.
Para a professora Lúcia Correa, a visita trouxe uma experiência extra às merendeiras. “Certamente elas, que atuam em pequenas escolas, não tinham a dimensão do que é uma cozinha industrial”, avaliou.
Dezenove merendeiras que participam do curso à distância, com aulas presenciais aos sábados, participaram da visita e ficaram impressionadas com o que viram. “A gente nem imaginava que existiam panelas tão grandes”, comentou uma delas, enquanto conferia a estrutura física da cozinha e os estoques de alimentos. O grupo visitou todas as instalações e conheceu também o depósito e sistema de recebimento e controle dos alimentos.
Merendeira de uma escola de Cascavel, Lurdes Parletto Santiani, observou a variedade do cardápio oferecido às escolas pela cozinha social. Segundo ela, as escolas não têm estrutura para produzir com tamanha variedade e qualidade, utilizando os alimentos fornecidos pelo programa de merenda escolar. Helena Oliveira Macedo, que trabalha na escola de Vera Cruz do Oeste, conta que não tem toda a estrutura de uma cozinha de grande porte como a de Toledo, mas em compensação tem uma oferta maior de produtos se comparado a outros municípios da região. Além dos produtos adquiridos pelo estado, o município investe na compra de alimentos da agricultura familiar, o que permite uma variedade maior no cardápio, com carnes, saladas, frutas, sucos naturais entre outros alimentos não industrializados.
As alunas foram recebidas pelo diretor da unidade central de produção de alimentos, Luiz Carlos Bazei, e pela nutricionista Sofia Perinazzo. Bazei destacou a satisfação em receber o grupo e poder contribuir para divulgar o projeto, que está trazendo resultados muito positivos para Toledo, principalmente com a melhoria da saúde da população e mais qualidade de vida. Nas unidades de saúde é possível perceber uma redução no número de atendimentos por problemas estomacais, desde a implantação do programa em Toledo, além de uma alimentação mais saudável, com redução de sal e frituras.
Da Assessoria - Toledo