Casa de not%c3%adcias   1144 x 150

GERAL

Consórcio intermunicipal conhecerá usinas de lixo na Europa

Envolvendo sete municípios, o consórcio intermunicipal para o gerenciamento de resíduos sólidos segue avançando para viabilizar a construção de uma usina de lixo na região. Em busca da melhor solução tecnológica para as suas cidades, os representantes de Toledo, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Nova Santa Rosa, Ouro Verde do Oeste, Palotina e Quatro Pontes deverão ir à Europa, em data ainda a ser confirmada, para conhecer as experiências realizadas para transformar o que seria um problema em energia e qualidade de vida para todos.

09/06/2011 - 15:43


A viagem inclui a visita técnica por duas usinas de lixo: Milão (Itália) e Viena (Áustria). A comitiva, que provavelmente também será formada por representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, terá como guia Juliano Annoni. “Elas são diferentes entre si. A italiana fica em uma área industrial, enquanto a outra é situada numa área urbana”, explica Annoni, que representa uma das usinas aqui no Brasil. “São usinas que aplicam energias limpas e não produzem mau cheiro ou qualquer poluição sonora ou visual. Pelo contrário, a austríaca, por exemplo, virou atração turística devido à beleza da construção, arquitetada por Friedensreich Hundertwasser”, afirma Annoni.
Segundo o assessor especial de Captação de Recursos de Toledo, Luiz Alberto Cypriano, a região dá um passo à frente ao procurar essa modernização. “É fundamental conhecer o processo dessas usinas de referência. Para que, no futuro, ocorra a escolha certa e adequada às particularidades da região. Não se pode escolher uma tecnologia às escuras”, esclarece Cypriano, ressaltando que os trâmites legais da iniciativa também avançam. “Após o protocolo de intenções e a aprovação da lei que ratifica a constituição do consórcio pelas câmaras municipais das cidades participantes, está em análise final o estatuto social da entidade”.
Na última quarta, o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Moacir Fröelich esteve em Toledo acertando detalhes sobre a ida à Europa. “É uma preocupação comum e precisamos trabalhar para construir uma saída ambientalmente correta para as nossas cidades”, avalia Fröelich. O prefeito José Carlos Schiavinato lembrou que o consórcio será fundamental na busca de recursos para os municípios. “É uma exigência legal que nos harmoniza com a Política Nacional de Resíduos Sólidos. É preciso reforçar à população a importância desse projeto e nos antecipar ao futuro”, enfatiza Schiavinato.“A Usina é um processo inteligente e capaz de, além de gerar energia pela queima, aproveitar as cinzas como sub-base para pavimentação asfáltica”, enumera Schiavinato.
Ainda acompanharam o encontro o assessor de Planejamento de Ouro Verde do Oeste, Paulo Soares do Nascimento, o presidente da Câmara Adelar Holsbach e os vereadores Eudes Dalagnol, Rogério Massing e João Martins.
Usina austríaca
A planta Spittelau foi erguida em sua posição atual, a fim de fornecer o aquecimento para o novo Hospital Geral de Viena (AKH), situado a cerca de 2 km de distância. Com uma potência total instalada de 460 megawatts, a usina é o segundo maior produtor de aquecimento urbano, ligado à rede Viena. A unidade de tratamento térmico de resíduos incorporada à fábrica está integrada na rede elétrica, com um caudal de 250 mil toneladas por ano e alimentando uma média de 60 megawatts por ano na rede (cobertura de carga de base). Além disso, de 400 MW de potência de aquecimento térmico pode ser produzida em um gás mais cinco / gás e do petróleo e caldeiras de água quente para cobrir a demanda de pico. Em maio de 1987, uma grande parte da planta Spittelau foi destruída pelo fogo. O sistema de limpeza dos gases de combustão, duas caldeiras de água quente e uma grande parte do edifício em si foi vítima das chamas. Qual foi a primeira a ser considerado um acontecimento trágico na verdade, serviu, em retrospectiva, para dar um impulso enorme para a idéia de produzir calor a partir de descarte de resíduos. A unidade foi equipada com um sistema de lavagem dos gases de combustão, bem como uma desnitrificação state-of-the-art e instalações de destruição de dioxinas. Ao mesmo tempo, a fachada externa da planta inteira de aquecimento foi redesenhado pelo famoso pintor e arquiteto Friedensreich Hundertwasser. A estrutura foi transformada em uma impressionante obra de arte - a única de seu tipo no mundo - que destacou como um harmonioso equilíbrio poderia ser atingido entre ecologia, tecnologia e arte. Spittelau desde então se tornou parte integrante da paisagem da cidade, atraindo um número crescente de turistas. O conceito promovido pela Spittelau tem sido aplicado em outro lugar: em Osaka, no Japão, uma usina de tratamento térmico de resíduos foi construído em estilo semelhante (Fonte:www.wienenergie.at)

Da Assessoria - Toledo

Sem nome %281144 x 250 px%29