“Os homens sempre dançaram, seja para agradecer à colheita ou comemorar um casamento”, afirma a professora de Educação Física, Solanger Mascarello, explicando que as Danças Circulares são praticadas em roda e dispensa técnica. “No círculo, não há hierarquia, todos são iguais e as pessoas ao unirem as mãos estabelecem um fluxo de energia”.
Mais do que uma atividade em prol da saúde física, as danças circulares guardam um aspecto holístico, de conexão com algo que transcende a matéria humana. “Isso dependerá da relação que a pessoa estabelece com a dança. A dança ajuda a vencer a timidez, melhora a concentração e a autoestima”, enumera Solanger, que há seis anos simplesmente se encantou com o que seu criador, Wosien, chamou de “oportunidade para que as pessoas eduquem umas às outras e a si mesmas”.
Os primeiros seis meses do Gira-Sol tiveram como palco a garagem de uma das participantes. O grupo também veio para preencher a ausência de experiências coletivas e espaços de dança para os adultos. “Os adolescentes contam com as academias, porém, todos podem dançar e encontrar prazer nas danças circulares. O entrar na roda, convida-se o participante a rever os próprios passos, entrar em contato com o próprio corpo e adotar uma postura diante do desafio de relacionar-se com o outro”.
Quem quiser entrar na roda, deve dirigir-se até a Casa da Cultura de Toledo.
Da Assessoria - Toledo