Além de confeccionar essas peças, as voluntárias também fazem mobilização social. Para conseguir dinheiro para comprar a lã, elas incentivam a coleta seletiva em casa e na Sanepar: o material reciclável vendido gera dinheiro para comprar parte da lã. Outra parte vem da doação de colegas, que não tecem os gorros, mas dão apoio para que as peças sejam feitas. “Temos colegas homens na Sanepar que também nos ajudam porque entendem o valor desse trabalho”, explica a voluntária Elisabete Wille, na Sanepar há 25 anos. As ações contam com a simpatia e o apoio de vários parceiros, como a Copel, que também criou um grupo para a confecção de gorros e hoje contribui com as doações do Kuka Quente.
Selo social
O Selo Social entregue à Sanepar reconhece ainda outros trabalhos desenvolvidos pelas mais de 40 voluntárias envolvidas. Juntas, elas produzem mantas, gorros e sapatinhos para recém-nascidos, filhos de mães carentes; arrecadam fraldas descartáveis, organizam bazares, fazem visita a idosos em asilos, arrecadam potes de vidro para o Banco de Leite da cidade, dão cursos de artesanato e culinária.
Para ser certificada com o Selo Social, a empresa deve estar de acordo com a legislação vigente e em dia com as suas obrigações fiscais e praticar a Responsabilidade Social Interna (RSI) e a Responsabilidade Social Externa (SER). A RSI consiste no desenvolvimento de controles que beneficiem o quadro funcional da empresa. A RSE se refere a projetos sociais de alcance comunitário.
Da AE Notícias