Para melhorar a manutenção e organização dos medicamentos Toledo conta agora com a primeira Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), que funciona na rua Barão do Rio Branco, na Vila Industrial. Os trabalhos começaram oficialmente na manhã desta sexta-feira (16). Antes a distribuição para o abastecimento da Farmácia Escola, Unidades Básicas de Saúde (UBS), UPA, Mini-hospital, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS II) era feita no almoxarifado central. Com a nova unidade a entrega será agilizada, garantindo, assim, qualidade e segurança no armazenamento dos insumos que a população irá receber.
De acordo com diretora de Assistência Farmacêutica Adriane Monteiro, o novo espaço atende as exigências da Vigilância Sanitária. “A conquista dessa unidade nos leva a trabalhar corretamente dentro da legislação com a estrutura e climatização adequada para o armazenamento, o que precisávamos e não tinha na antiga estrutura”.
O secretário de saúde Thiago Stefanello destacou que a Central é mais uma ação que reflete as melhorias que estão sendo implementadas no município desde o início da gestão. ”São ações importantes que visam melhorar o atendimento a população. Com a CAF temos mais segurança e qualidade no armazenamento de medicamentos, insumos hospitalares e dieta enteral. Nesse momento temos 920 mil estocados em medicamentos e 165 mil em insumos hospitalares”. Ele ainda destaca a importância também dos trabalhos dos funcionários do CAF.
Investimentos
Para a organização da estrutura alugada foram investidos R$ 155 mil provenientes da Associação dos Portadores de Lesão por Esforços Repetitivos (Apler). Em março do ano passado, a Justiça do Trabalho autorizou o valor da multa da BRF Foods cerca de R$ 5 milhões, em favor da Apler, que por sua vez destinou para área de saúde.
A Secretaria de Saúde solicitou deste recurso o valor de R$ 4.592.000,00 para a reforma do Mini Hospital e outros investimentos na área de saúde. “Ações que resultam na melhoria da saúde pública de Toledo. Conseguimos a economia de outros processos licitatórios como no Mini-hospital e a Central de Especialidades, o que permitiu aquisição de prateleiras, móveis, equipamentos e condicionadores de ar”, finaliza o secretário.
