Não jogar lixo nas ruas, não desperdiçar água, economizar energia, entre outras coisas, podem salvar o planeta Terra. Visando isso, a Organização das Nações Unidas (ONU), definiram uma data para realizar ações de preservação no meio ambiente. No mundo inteiro, o Dia Mundial do Meio Ambiente, é comemorado terça-feira (5) de Junho. Toledo foi diferente, ao invés de ser apenas um dia, o mês inteiro foi escolhido para falar sobre prevenção. A ONU definiu que o tema deste ano é “Acabe com a Poluição Plástica”.
Na segunda-feira (4), no anfiteatro do Centro da Juventude Mariana Luiza Von Borstel, no Jardim Coopagro, foi realizada a abertura do “Junho Verde”. O município de Toledo conta com mais uma ação de sensibilização, por meio da Lei R nº 41/2017, de 30 de Maio de 2017. O projeto é realizado pela Prefeitura de Toledo com apoio da Companhia de Saneamento do Paraná (SANEPAR), Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e Núcleo dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) Toledo.
O principal objetivo é chamar atenção. A necessidade do cuidado à natureza e proteção à biodiversidade essas pautas durante todo o mês. Neste contexto, a presidente da Associação dos Amigos do Meio Ambiente (ECOmigo), Maria Helena Recalcatti, destacou um dos fatores influenciadores da poluição no mundo. “Vale lembrar que somos todos produtores de lixo. O que causamos no meio ambiente é nossa responsabilidade”, destacou.
Em Toledo não é apenas no mês de junho que falamos sobre preservação. A secretária de Educação, Heloisa Schaeffer, salientou que são realizadas ações e é destacado diariamente a importância do meio ambiente. “Não é só em junho que falamos sobre esse tema tão importante. Na Secretaria da educação, isso é uma missão dos professores. A criança possui uma sensibilização quando tocamos neste assunto e isso deve ser usado durante todo o ensino. Assim, ela irá crescer um adulto diferente. Com responsabilidade”, informou.
Para o secretário do Meio Ambiente, Neudi Mosconi, na ocasião representando o prefeito Lucio de Marchi, ressaltou que o município está em um momento diferente quando se trata do meio ambiente. “Antes a comunidade cobrava muito, por vários motivos. Com a implantação de Ecopontos, Central de Recebimento de Volumosos e outras atitudes que a prefeitura tomou, está sendo suprido as necessidades da população”, destacou.
Mosconi ainda comentou sobre a importância com as próximas gerações. “Por mais que este seja um momento bom para Toledo, devemos cada vez mais observar nossas ações e visar sempre pelas boas atitudes com o nosso meio ambiente. Essa geração cobra, porque a próxima vai precisar de um lugar bom para se viver”, afirmou o secretário.
Importância do meio ambiente e sua preservação
A socióloga, Moema Viezzer, representante de diversos movimentos do município e ‘figura’ importante no meio socioambiental falou sobre a importância da preservação. “Nós somos o futuro. Me dá muito orgulho ver que existem pessoas interessados pelo tema. Não dá para fazer uma lista do que é necessário para salvar o meio ambiente, porém, se todos juntos fizerem sua parte, teremos um futuro bom para as próximas gerações”, ressaltou.
Representando a comunidade de Aprendizagem Sanga Cerro Corá e o Coletivo Educador Municipal, a professora Marilene Camilo Gaudino, explicou que o trabalho realizado na coleta de lixo na sanga é fundamental para a aprendizagem da comunidade na questão de preservação. “Olha, realmente percebemos a importância deste projeto de recolhimento de materiais recicláveis e não recicláveis na sanga. Tudo começou dentro de uma escola, com um projeto pedagógico, depois de anos ensinando a reeducação ambiental teremos algo que poderá representar isso. Com o batismo da sanga”, explicou Marilene.
Batismo da Sanga Cerro Corá, agora Sanga Pyahu
Desde 2005 a comunidade de Aprendizagem Novo Horizonte trabalha com projetos relacionados a temas ambientais. E em 2008, alunos da Escola Novo Horizonte junto aos demais parceiros, iniciaram a realização da limpeza da Sanga Cerro Corá pelo menos uma vez por ano. O projeto visa promover e orientar métodos de cuidados em nascentes e rios.
A professora Marilene contou que existe um motivo para batizar a sanga e coloca o nome Pyahu. “Nossa sanga é uma Nova Sanga a partir do batismo. É isso que queremos. O significado do nome Pyahu, na língua indígena, significa ‘novo’, a partir disso, queremos que a atividade que é trabalhada lá seja lembrada por todos”, informou.
Vale destacar que devido ao mal tempo na segunda-feira (5), o batismo e mutirão de limpeza na sanga, será realizado no próximo dia 29. Todos que quiserem podem participar.
