Segundo a enfermeira Carmem Garbin, do setor de epidemiologia de Toledo, um dos possíveis problemas da mãe ou responsável não ter levado a criança para vacinar, é a falta de tempo ou uma eventual gripe. “Praticamente todas as campanhas têm uma defasagem de vacinados. Normalmente os pais trabalham, não tem tempo de levar a crianças, falta oportunidade, não tem condições ou até mesmo a criança não está bem e aguardam melhorar”.
Prorrogada
O Ministério da Saúde (MS) prorrogou para o dia 30 de junho o encerramento da campanha para os municípios onde a meta não foi alcançada.
A única forma de proteção e prevenção da doença é a vacina. Para Carmem, é importante levar as crianças que não foram vacinas, o quanto antes, para não correrem nenhum risco. “A poliomielite é uma doença grave e única forma de se prevenir é através da vacina. Por isso é muito importante que os pais ou responsáveis levem as crianças de até 5 anos para a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de sua residência, até o prazo estipulado”.
A segunda etapa da campanha, onde todas as crianças devem receber a segunda dose, está prevista para acontecer dia 13 de agosto.
Pólio
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria das vezes, a pessoa não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nas pernas. A doença é causada e transmitida pelo poliovírus e a infecção ocorre principalmente por via oral.
Da Assessoria - Toledo