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DESENVOLVIMENTO

Prati-Donaduzzi completa 25 anos e firma compromisso com a expansão e inovação

A indústria produz mais de 12 bilhões de doses terapêuticas por ano

 

05/12/2018 - 15:35


Na segunda-feira (03) a Prati Donaduzzi, em Toledo, comemorou 25 anos de história e desenvolvimento. A empresa, que começou apenas com um barracão na década de 1980 por meio incentivos do Governo Estadual e da Prefeitura, atualmente carrega o título de maior laboratório de medicamentos genéricos do Brasil, produzindo mais de 12 bilhões de doses terapêuticas por ano.  

São mais de 350 produtos em comercialização que abrangem os 26 estados do país e o Distrito Federal (DF). Ou seja, há medicamentos Prati-Donaduzzi em mais de 5.570 municípios brasileiros. O diretor-presidente, Eder Fernando Maffissoni, diz que a empresa está presente em mais de 40 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) e em mais de 21 mil farmácias no Brasil. “Nós tratamos cerca de 25 milhões de pessoas todos os dias”.

Maffissoni ainda revela alguns planos futuros para a indústria. “Nosso portfólio já conta com o registro da ANVISA com a autorização que podemos dobrar o porte da empresa. Estamos com planos robustos que visam ampliar mercado e colaboradores ao longo dos próximos 25 anos”, relata. O intuito da indústria farmacêutica é crescer 15% do seu faturamento em relação a 2018, com a intenção ainda de dobrar este número até 2024. Entre os projetos do futuro está a expansão do portfólio de produtos, que deve lançar quase 40 novas moléculas com o foco em especial á linha do sistema nervoso central.

O sócio fundador, Luiz Donaduzzi, é grato a Toledo por abrir as portas do município e acreditar na empresa. “Nossa meta é crescer e gerar cada vez mais empregos, oportunidades de desenvolvimento pessoal, para a comunidade e região. Já fizemos a sucessão e estratégias da empresa para abrirmos outras linhas de produção e desenvolvimento, como por exemplo, os medicamentos com prescrição médica”.

Aniversário de 25 anos

Na segunda-feira a Prati-Donaduzzi celebrou os 25 anos com seus mais de 4.300 colaboradores ao som de um show privado com Rio Negro e Solimões. A ocasião contou ainda com um breve discurso da Dra. Carmen Donaduzzi e um vídeo de homenagem ao grupo. “No início eu lembro que nós trabalhávamos, depois parávamos para comprar o almoço para os nossos dez funcionários e seguir com o trabalho. Com o passar dos anos, passamos a ter cem colaboradores, depois mil e agora temos esta família imensa. É gratificante ver quantas pessoas são beneficiadas, direta ou indiretamente, com a nossa empresa”, contou.

A data de celebração ainda veio ao encontro com o início da expansão de fronteiras da Prati-Donaduzzi. É que a indústria realizou a primeira exportação de medicamentos nutracêuticos para os Estados Unidos na semana passada. “Era um projeto antigo nosso em que estávamos a quase quatro anos desenvolvendo dez produtos específicos para o mercado norte-americano”, explica o sócio fundador Luiz Donaduzzi. A autorização foi concedida por meio de uma auditoria realizada pela National Sanitation Foundation (NSF).

O prefeito de Toledo, Lúcio de Marchi, que esteve presente no aniversário da indústria, disse que a Prati é uma empresa aos moldes do século XXI. “A Prati acreditou em Toledo e se solidificou em nosso chão para transformar nossa cidade em um polo da biociência”.

Biopark

Criado pelo casal Carnen e Luiz Donaduzzi, o Parque Científico e Tecnológico de Biociências – BIOPARK é um reflexo das experiências adquiridas na indústria farmacêutica ao longo destes 25 anos. Com foco no desenvolvimento regional e o fomento de novos negócios, o espaço recebeu o investimento inicial de R$ 100 milhões.  

Instalado em uma área de quatro milhões de metros quadrados, o Parque abriga hoje o câmpus Toledo da Universidade Federal do Paraná (UFPR), inaugurado no primeiro semestre de 2018. Também na esfera público-privada foi firmada parceria com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) para instalação de um laboratório na área de manufatura aditiva e impressão 3D, destinado para fabricação de órteses e próteses para a população com baixo poder aquisitivo.

“A atração de empresas, instituições de ensino e centros de pesquisa vai resultar, no longo prazo, na geração de mais de 30 mil empregos a partir da entrada de empresas da região, nacionais e também de outros país, como por exemplo do Canadá”, afirma Luiz Donaduzzi.

 

Por: Redação/Casa de Notícias

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