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EDUCAÇÃO

Paraná terá a primeira escola técnica de operação florestal do Brasil

A previsão é que o espaço seja inaugurado no ano que vem, inicialmente com três cursos: técnico em Operações Florestais, técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas e técnico em Agronegócio

17/04/2019 - 12:59


O Paraná terá a primeira escola técnica de operação florestal do Brasil. A criação do Centro Estadual de Educação Profissional Florestal e Agrícola de Ortigueira, nos Campos Gerais, é uma parceria entre o Governo do Estado, Klabin e prefeitura, e terá capacidade de receber até 800 alunos.

“Este projeto fortalece o nosso sistema de ensino profissionalizante. Uma ação inovadora, que traz uma parceria importante com a Klabin, para formarmos jovens para atuar em uma área essencial para a economia do Paraná e do Brasil", disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior, ao formalizar a parceria nesta terça-feira (16), em evento em Ortigueira. "Essa escola é fundamental para consolidar o Paraná como um grande polo produtor de celulose”, afirmou.

A previsão é que o espaço seja inaugurado no ano que vem, inicialmente com três cursos: técnico em Operações Florestais, técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas e técnico em Agronegócio. As formações serão oferecidas nas modalidades integral, concomitante com o ensino médio, e subsequente, quando o aluno já tem o ensino médio e faz apenas a formação técnica. A unidade vai ofertar cerca de 300 vagas em regime de internato e semi-internato, possibilitando o ingresso de estudantes de diferentes regiões do País.

Parceria — A escola vai funcionar no prédio que foi utilizado como alojamento dos trabalhadores do Projeto Puma, maior investimento privado da história do Paraná, construído com incentivo do Governo do Estado. A estrutura doada pela Klabin conta com quartos, banheiros, salas de aula, cozinha industrial, refeitório, campo de futebol e área de lazer.

A Secretaria de Estado da Educação fará as adaptações necessárias para acessibilidade e construirá uma oficina mecânica e uma quadra poliesportiva coberta. O investimento do Estado será da ordem de R$ 12 milhões. O secretário de Estado da Educação, Renato Feder, destacou que um dos grandes objetivos do Paraná é ampliar a oferta e a qualidade do ensino profissionalizante, como forma de combater a evasão escolar e aumentar as perspectivas de acesso ao mercado de trabalho. "Essa parceria com a Klabin vai impactar na melhoria do ensino profissionalizante e da empregabilidade dos nossos jovens", afirmou.

Como se trata de uma formação ainda inédita no Brasil, a Klabin disponibilizará instrutores que hoje formam a mão de obra especializada da companhia para participarem do processo seletivo de professores da futura escola. A empresa também já fez o contato com os principais fabricantes de equipamentos florestais do mundo e com empresas do setor para fomentar parcerias para equipar os laboratórios.

Modelo internacional — Para desenvolver o projeto, representantes da Klabin, da Secretaria da Educação e da Prefeitura de Ortigueira visitaram, em 2017, escolas que são modelos na Finlândia e Suécia, na região da Escandinávia, referência mundial na indústria de papel e celulose.

Segundo José Totti, diretor Florestal da Klabin, a empresa tem no Paraná uma das maiores operações florestais do mundo, com melhor produtividade em velocidade de crescimento e volume de madeira, e em equipamentos. “Com a formação técnica especializada, aprimoraremos a excelência na operação desses maquinários”, disse ele.

Escolas técnicas da Suécia e Finlândia já manifestaram interesse em realizar intercâmbios futuros de alunos e professores e algumas empresas do setor agroflorestal também já se comprometeram a conceder estágios supervisionados aos estudantes. Atualmente, um operador florestal ganha cerca de R$ 2 mil mensais em início de carreira.

A empresa — A Klabin é a maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil. Ao todo, são 17 unidades industriais no Brasil e uma na Argentina. As três fábricas instaladas no Paraná ficam em Telêmaco Borba, Ortigueira e Rio Negro. Os empreendimentos geram mais de 10 mil empregos diretos e indiretos no Estado em 25 municípios, principalmente nos Campos Gerais.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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