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SAÚDE

HUOP atende cardiopatia em crianças

O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) atende cardiopatias em recém-nascidos, bebês e crianças, com dois médicos especialistas na área, além de equipe multidisciplinar e infraestrutura necessárias

16/08/2019 - 19:57


A ala pediátrica faz todo um trabalho humanizado para confortar tanto às crianças vítimas de problemas no coração. Esses pequenos pacientes contam com todo o cuidado, desde a entrada, no caminho lúdico-didático-pedagógico, bem como brinquedoteca e outros, que buscam trabalhar as metodologias ativas e integradas.

O cardiologista pediátrico, Fernando Cáritas de Souza, também especializado em cardiografia pediátrica e fetal, explica que a cardiologia pediátrica é atualmente uma área de atuação bastante abrangente e tornou-se muito complexa em decorrência da melhoria dos resultados obtidos com o tratamento das cardiopatias congênitas em todo o mundo.

Ele esclarece que esta área atua desde o pré-natal (diagnóstico fetal das cardiopatias pelo ecocardiograma fetal), passa pelo período neonatal, quando a maior parte das cardiopatias críticas se manifesta, abrange os lactentes e pré-escolar. É na pré-escola a fase que ocorrem os principais impactos sobre o crescimento e desenvolvimento da criança e alcançam os adolescentes e adultos, “visto que boa parte dos pacientes com cardiopatias congênitas chegam a vida adulta”

Fernando explica, ainda, que áreas de atuação dentro da cardiologia pediátrica se avolumaram nos últimos anos, bem como a magnitude de conhecimentos necessários para a boa prática desta área. “são necessários conhecimentos de pediatria, neonatologia, terapia intensiva neonatal e pediátrica, cardiopatias congênitas, cardiologia fetal, cardiopatias congênitas no adulto, cardiologia preventiva, cardiopatias adquiridas (valvopatias, miocardiopatias), eletrocardiograma, ecocardiograma e assim por diante.”   

Segundo dados da sociedade brasileira de cardiologia no Brasil nascem em torno de 23 mil crianças com problemas cardíacos. Dessas em torno de 80% necessitarão de alguma cirurgia cardíaca durante a sua evolução.

As cardiopatias congênitas podem produzir sintomas no nascimento, durante a infância, ou estão só na idade adulta. Em alguns casos, a cardiopatia congênita não causa sintomas. “Descobri que minha filha tinha cardiopatia ainda na gravidez, logo que ela nasceu foi submetida à cirurgia e temos que ter muitos cuidados e contamos com a equipe médica do HUOP”, disse a mãe de um bebê de três meses, com cardiopatia.

As crianças vítimas da doença são internadas na ala pediátrica do HUOP e também contam com UTI pediátrica.

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