“A cidade é precária em cultura e atividades como essa se apresentam como uma reação, uma alternativa”, acredita o jovem Cleiton Santos da Silva, que participa das oficinas da Casa da Cultura e integra o grupo “Insanos pela cena”. Mesmo sentimento tem a adolescente Bruna Caroline Probst, avaliando que o projeto, além de levar arte às pessoas, pode despertar o interesse e o gosto por alguma expressão artística. “A questão cultural vem crescendo em Toledo. É a primeira vez que me apresento assim, ao ar livre, e espero que o público se divirta”.
De acordo com o professor de violão da Casa da Cultura, Alceu Ferreira Filho, as pessoas precisam sair um pouco da frente da tevê e também valorizar o artista de rua. “Eles são tão bons quanto os que aparecem na telinha. Neste sentido, não há lugar mais convidativo para as artes do que a praça”, aponta Alceu, incorporado de palhaço para interpretar clássicas canções infantis como “A Casa” e “O Pato” do poeta Vinícius de Moraes. “Queremos despertar o lúdico e ver o sorriso de uma criança não tem preço”.
A secretária de Cultura de Toledo, Rosângela Reche, explica que a ideia do projeto é descentralizar a arte e ainda propiciar aos alunos das oficinas da Casa de Cultura que exibam seu talento. “Todo mês uma localidade da cidade receberá o Cultura na Praça”, avisa Reche. A coordenação do projeto é da servida Magda Ritterbiesek, que encantou as crianças da Unidade Social São Francisco e quem passava pela praça. “Queremos que elas descubram as maravilhas encontradas no universo das artes. Provavelmente, em agosto, o projeto desembarcará na Vila Industrial”, anuncia Ritterbiesek.
Da Assessoria - Toledo