O encerramento do Projeto Rondon será nesta sexta-feira (31) e desde o início os acadêmicos estão se dedicando ao máximo para oferecer o melhor para os municípios. Nessa reta final, às comunidades de Tupãssi e Jesuítas se mostraram totalmente envolvidas com as atividades promovidas nestas últimas duas semanas pelos rondonistas. A cerimônia de encerramento do Projeto Rondon será às 17 horas, no Auditório do Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
O vice-almirante Luiz Otávio Matos Coutinho é coordenador geral do Projeto Rondon, e esta semana visitou todas às cidades onde as operações do Rondon estão sendo desenvolvidas. “Em todos lugares ficam várias sementes do Rondon. E é importante para o projeto e os rondonistas, ter visão da sua profissão e das outras também pela multidisciplinaridade, e poderem contribuir para o desenvolvimento das cidades e ver realmente que faz a diferença, dar um novo espaço e uma nova esperança para essas cidades”.
A professora Conceição Aparecida Máximo, do Colégio Municipal de Tupãssi, exaltou a grande importância das dinâmicas durante as oficinas promovidas pelos rondonistas. “Participei da dança, do projeto Ame e Cuide, do projeto de Culinária, e do experiências pedagógicas que é um projeto excelente. Vou conseguir levar o que aprendi nas oficinas para a sala de aula, já levei muitas informações para minha casa e tenho certeza que algumas experiências que adquiri vou levar para meus alunos também”.
Para o funcionário da Secretaria Municipal de Educação, o psicólogo Vinícius Favero Lemke, as oficinas foram bastante práticas, com várias dinâmicas e claramente planejadas e pensadas para comunidade de Tupãssi. “Eu acho que as oficinas enriqueceram e trouxeram informações que a população precisa. Participei de quatro oficinas e uma delas referente ao bullying que foi de grande valor, referente a minha profissão, e como atendo crianças, a dinâmica e a experiência, com certeza, serão levadas por mim para o trabalho”.
Com mesmo entusiasmo os moradores de Jesuítas receberam às equipes de rondonistas que realizaram uma médica de 15 oficinas por dia, atendendo às várias áreas do conhecimento.
Gisele Braga Costa é dona de casa e marcou presença na oficina de Plantas Medicinais. “Aprender a usar os chás, as plantas, quando deve usar ou não, se faz mal ou não. Eles explicaram bastante como produzir chás para dores especificas e esclareceram o que é certo e errado. Agora é passar esse conhecimento para os outros. É muito bom”.
Larissa Carolina, que é acadêmica de Agronomia da Universidade Federal do Paraná (UFPR) de Palotina também participou dessa mesma oficina porque na graduação ela terá uma matéria sobre esse tema. “Me ajudou bastante. Eles apresentaram várias plantas, falaram da utilização e trouxeram apostilas também. Agora podemos levar e compartilhar para as pessoas as formas corretas. Vou conseguir replicar isso na minha área e já vou chegar na matéria com entendimento maior”.
Já a aposentada Maria Alves, de 66 anos, disse que ficou sabendo do Projeto Rondon por anúncios na rua e pelo rádio e fez questão de participar das oficinas oferecidas pelos rondonistas. “Gostei de todas que participei. Do laço de fita, das de dança. É muito bom para cabeça da gente. Vou levar para vida, já até comecei a dançar em casa”, comentou.
A professora de educação infantil, Maria Suzana da Silva Santos, conta ainda que o principal motivo de acompanhar as oficinas foi seu transtorno bipolar. “Participar desse tipo de atividade faz um bem enorme para mim. Gosto muito de tudo que é novo e diferente, por isso, fui pra várias oficinas e, com certeza, de cada uma delas dá pra levar um pouco pra trabalhar em sala de aula com as crianças. É uma experiência que acrescenta tanto no profissional, quanto no pessoal”, finaliza.
Texto: Patricia Bosso, Amanda Alves, Ana Cauneto
Foto: Patricia Bosso