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AMBIENTE

Em época de quarentena, confira 4 séries e documentários que aproximam as pessoas da natureza

Estudos comprovam que contato com paisagens naturais – mesmo por imagens – ajuda a manter a saúde mental em equilíbrio, reduzindo o estresse e trazendo mais tranquilidade

08/04/2020 - 14:45
Por Assessoria de Imprensa Fundação Grupo Boticário


Estar em contato com a natureza é essencial para manter a saúde mental em equilíbrio. Estudos comprovam que pessoas que mantêm uma relação próxima com o meio ambiente reduzem o nível de cortisol no organismo, o hormônio do estresse. Uma pesquisa da Universidade de Chiba, no Japão, por exemplo, mostra que passear em áreas verdes pode diminuir o cortisol em até 16%. E esse contato nem sempre precisa ser físico. No Hospital Albert Einstein, em São Paulo, imagens de natureza são mostradas a pacientes em sessões de quimioterapia, trazendo mais tranquilidade e inibindo aspectos de preocupação e ansiedade.

Com plataformas streaming e canais digitais, uma grande variedade de conteúdos audiovisuais de – e sobre – natureza estão acessíveis a todos – muitos gratuitamente. “O vídeo e a internet nos aproximam de lugares e nos colocam diante de cenas que exigiriam tempo e dinheiro para vermos pessoalmente. Como sabemos que o contato com a natureza é benéfico para a saúde e diante da recomendação de ficarmos em casa para reduzirmos a disseminação do novo coronavírus, preparamos uma lista com indicações de documentários e webséries. Assim, podemos estar de alguma forma em contato com o meio ambiente e planejarmos nossas próximas férias, folgas e feriados em áreas naturais depois que esse quadro crítico de saúde pública passar”, explica o gerente de Comunicação Institucional e Engajamento da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, Omar Rodrigues.

Prepare a pipoca, se ajeite no sofá e confira estas quatro dicas:

Nosso Planeta (2019): A série documental está entre os destaques da crítica na Netflix. Dividido em oito capítulos, “Nosso Planeta” mostra com riqueza de detalhes e belas imagens como os biomas da Terra estão conectados e sua participação fundamental para a prosperidade da vida. As filmagens foram gravadas em 50 países e contaram com a parceria da WWF para a produção, levando quatro anos para serem concluídas. O Brasil também entra na lista de cenários filmados com a Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR), onde a equipe de filmagem ficou 30 dias para registrar o cortejo pré-nupcial dos tangarás-dançarinos.

Pé no Parque (2018 e 2019): Com o objetivo de disseminar conhecimento e estimular a visitação em parques nacionais, a websérie do movimento Pé no Parque traz a cultura, curiosidades e histórias de personagens presentes em unidades de conservação. Em cinco temporadas, o Pé no Parque já passou pelos parques nacionais de São Joaquim (SC), Superagui (PR), Anavilhanas (AM), Serra da Capivara (PI) e Chapada dos Guimarães (MT), retratando diferentes paisagens e biomas do Brasil. A websérie é dirigida por Marcio Isensee e Sá, produzida por WikiParques e ((o))eco e patrocinada pela Fundação Grupo Boticário. Todas temporadas podem ser acessadas gratuitamente no site do Pé no Parque ou no YouTube.

A História Depois do Fogo (2018): O documentário revela os desdobramentos de uma expedição realizada na Reserva Natural Serra do Tombador, próxima à Chapada dos Veadeiros (GO), para mostrar os impactos gerados pelas queimadas que atingiram 85% da região em outubro de 2017. A expedição teve duração de dez dias e mostrou como a savana mais rica do planeta respondeu ao fogo a partir da identificação de espécies da flora e da fauna. O documentário está disponível no YouTube.

O Poema Imperfeito (2018): Baseado em livro homônimo, escrito pelo professor do departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro da Rede de Especialistas em Conservação da Natureza (RECN), Fernando Fernandez, ‘O Poema Imperfeito” traz lições de conscientização diante do constante processo de transformação da Terra provocado pela intervenção do homem e destruição dos recursos naturais. A obra retrata ainda espécies extintas, como mamutes, mastodontes e preguiças gigantes. O filme pode ser acessado no YouTube.

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