Com 21 casos suspeitos aguardando resultados laboratoriais, um caso positivo testado via laboratório do Estado, outro em rede privada de um servidor da saúde, porém este deve ser contabilizado para o munícipio que ele reside e outros dois casos que positivaram, também em rede privada, porém para a presença do anticorpos do vírus, que é quando a pessoa teve contato com o coronavírus, mas não apresentou agravamento por isso não foi testado para a doença Covid-19, seis pessoas internadas em leitos clínicos e com dois munícipios vizinhos, Cascavel e Assis Chateaubriand, com transmissão comunitária, Toledo mantém o isolamento social, restringe o funcionamento do comércio de segunda à sexta-feira, das 9h às 17h e pede mais rigor nos controles sanitários.
No Brasil o coeficiente de incidência da doença por milhão/habitante de 144 casos, em Cascavel que é o maior índice do Estado do Paraná tem 136 casos por milhão. “Lembrando que em Cascavel e Assis Chateaubriand já existe transmissão comunitária de Covid-19, que é quando você não faz mais vínculo do caso com alguém que veio de fora”, Disse a Secretária de Saúde Denise Liel. Dr. Fernando Pedrotti complementou que nestes casos o uso de máscaras é imperativo, por enquanto, em Toledo há a recomendação do uso de máscaras conforme o decreto municipal.
Não há dúvida sobre a presença do vírus no município, as medidas de isolamento social têm tido impacto positivo no avanço da doença, portando as autoridades sanitárias alertam que não é hora de flexibilização. Toledo, segundo o munícipio, tem 58% da população em isolamento social, e quando o recorte da população é para o grupo a partir dos 60 anos o isolamento sobe para 80%. Dr. Fernando Pedrotti alerta que o isolamento favoreceu a organização do Sistema de Saúde local. ”Nos deu tempo de organizar todos os 16 leitos de UTI do Hospital Bom Jesus, os leitos do Instituto João Paulo II, tempo de ampliar os leitos do Pronto Atendimento Municipal, ou seja, nos deu condições para nos preparamos melhor”.
O Decreto 788 tem prazo indeterminado e mantém impedidas todas as atividades públicas que possam gerar aglomerações de pessoas, bem como as academias de ginásticas. As autoridades dizem que o Centro de Operações de Emergência (COE), segue avaliando o pedido de flexibilização, mas até o momento não há um consenso sanitário seguro para liberação desta atividade, mas que trabalham para a construção de um medida que seja possível, mas que não coloque as pessoas em risco.