Para o diretor do Defis (Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária), Marco Antonio Teixeira Pinto, o índice alcançado revela a integração entre os setores público e privado para erradicar definitivamente a doença no Estado. “Esse resultado é suficiente para dar segurança ao Paraná contra a febre aftosa”, afirma. Segundo ele, o índice é reconhecido como satisfatório pelas organizações internacionais de saúde animal.
De acordo com balanço divulgado pela Área de Febre Aftosa, as regiões de Jacarezinho, Apucarana, Cornélio Procópio e de Paranaguá foram as que apresentaram melhor desempenho na campanha, com índices de 100% de vacinação. As regiões que menos vacinaram foram as de Pato Branco e de Guarapuava, com 85,9% e 88,3 % respectivamente, segundo o responsável pela área, Walter Ribeirete.
MULTA
No Estado, são 186.934 propriedades com animais até 24 meses, sendo que 172.458 comprovaram registro de vacinação. “Os produtores que não vacinaram ou não comprovaram a vacinação no prazo previsto estão sujeitos a sanções previstas pela legislação de Defesa Sanitária Animal no Estado”, alerta Ribeirete. A multa por cabeça não vacinada é de R$ 96,09.
A segunda etapa da campanha de vacinação, como acontece todos os anos, vai de 1º a 30 de novembro.
O Paraná foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre de febre aftosa, com vacinação, em 2000. Estão nessa mesma condição sanitária outros 14 Estados, o Distrito Federal e a região Centro-Sul do Pará.
Da Aenotícias