1144 x 150 anu%e2%95%a0%c3%bcncio casa de noti%e2%95%a0%c3%bcciasconstrua pre%e2%95%a0%c3%bcdios no biopark

ECONOMIA

Em junho foram criados mais de 215 mil empregos

O mês de junho registrou a criação de 215.393 empregos, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados hoje (19) pelo Ministério do Trabalho. Foram admitidas 1.781.817 pessoas e demitidas 1.566.424. No mesmo período de 2010, o saldo foi 212 mil empregos e, no mês passado, o saldo foi 252 mil empregos.

19/07/2011 - 13:26


No semestre, o saldo de empregos é 1.414.660, resultado superior ao do primeiro semestre de 2010 (1,63 milhão) e ao do primeiro semestre de 2008 (1,44 milhão). O saldo dos últimos doze meses, de julho de 2010 a junho deste ano, é 2.249.365 empregos. Os dados sofrem ajustes por causa dos empregos declarados ao ministério depois do prazo.

O setor da agricultura foi o que teve o melhor desempenho no mês de junho. O saldo de empregos na área foi 75.227. O saldo positivo se deu por causa das culturas de café e de frutas cítricas. Em seguida, está o setor de serviços com 53.543 empregos e, em terceiro, o setor de construção civil, com mais 30.531 trabalhadores.
A Região Sudeste foi a que apresentou o maior número de novos empregos no mês de junho, 124.292. Em seguida vem a Região Nordeste, com a criação de 39.953 empregos e, em terceiro, está a Região Centro-Oeste, com 23.163.
Entre os estados, o que teve o maior número de novos empregos foi São Paulo, com 61.208. Seguido do estado de Minas Gerais, com 45.021 empregos e do estado do Rio de Janeiro, com 19.756. O estado do Espírito Santo foi o que teve o pior saldo de empregos no mês de junho, 1.693 negativos.
O saldo do mês de junho foi 215.393 empregos e o saldo do semestre foi 1, 41 milhão, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Taxa de desemprego
A taxa de desemprego chegou a 6,2% em junho e é a menor para o mês desde o início da série histórica da pesquisa, em 2002, informou hoje (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Calculado para as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, de Recife, do Rio de Janeiro, de Salvador, de São Paulo e de Porto Alegre, o indicador caiu 0,2 ponto percentual em relação a maio (6,4%) de 2011 e 0,8 ponto percentual na comparação com junho (7%) de 2010.
Em números absolutos, a população desocupada representou 1,5 milhão de pessoas em junho deste ano, 172 mil a menos do que no mesmo período de 2010 – uma queda de 10,4%. A população ocupada não mudou muito em relação à taxa de maio deste ano e ficou em 22,4 milhões.
De acordo com o IBGE, o número de pessoas com carteira assinada no setor privado foi 10,8 milhões em junho, taxa considerada estável. Na comparação com a de igual período do ano passado, houve um aumento de 6,2%, o que significa a criação de 634 mil postos de trabalho formal.
O rendimento médio do trabalhador brasileiro ficou em R$ 1.578,50, refletindo aumento de 0,5% em relação a maio deste ano e de 4% ante o valor apurado em junho de 2010.
 
Das agências
Sem nome %281144 x 250 px%29