A cárie dentária é uma doença crônica, por isso é considerada um problema de saúde pública. A cárie é uma porta aberta para bactérias e, consequentemente, um caminho para diversos problemas à saúde em geral. O isolamento social imposto pela Pandemia do Coronavírus, tem mudado os hábitos familiares, como a maior ingesta de lanches e até alterado a rotina de higienização bucal. Com isso, a incidência de cáries na infância tem preocupado os dentistas.
A odontopediatra e especialista em ortopedia funcional, Dra. Mônica Takemura, da Clínica Odontológica Odonto Saúde alerta que, se a evolução da cárie não for interrompida ela pode impactar nos dentes decíduos. “A fase inicial da cárie atinge o esmalte do dente, quando pode ser observadas manchas brancas e opacas. A reversão exige uma mudança de hábitos alimentares e da higiene bucal, para evitar a lesão na dentina e na cavidade, o que pode indicar um quadro mais grave e doloroso”.
Para a Dra. Mônica a família precisa estar atenta, mesmo neste período de quarentena, acompanhando de perto a higienização bucal dos pequenos. “A prevenção é sempre o melhor caminho, então não podemos esquecer da escovação três vezes ao dia com creme dental com flúor, o uso do fio dental, e o enxaguante bucal para as crianças maiores de seis anos de idade, pois ele não pode ser ingerido”.
Fique atento as dicas que a Dra. Mônica Takemura, da Clínica Odontológica Odonto Saúde dá para garantir a atenção e cuidado com a saúde bucal das crianças:
- manter a rotina diária de escovação;
- não permitir que a criança durma sem escovar os dentes;
- consumir com cautela açúcares e produtos processados;
- o creme dental com flúor deve ser usado desde o surgimento dos primeiros dentinhos, para crianças que não conseguem cuspir o creme deve ser metade de um grão de arroz, para as maiores pode ser do tamanho de um grão de arroz cozido e, quando a criança consegue cuspir o creme na escova pode chegar ao tamanho de um grão de ervilha;
- o fio dental não deve ser esquecido: em crianças pequenas pode ser usado o fio que é fixado nas astes que facilita a manobra, nos maiores o fio tradicional;
- Enxaguante bucal deve ser usado como ação complementar a escovação e ao fio dental, mas apenas a partir dos seis anos de idade.
Dra. Mônica Takemura aconselha que diante de qualquer dúvida ou queixa das crianças, a família deve fazer contato com o Odontopediatra, para evitar maior trauma na dentição das crianças ou ainda outros problemas a saúde dos pequenos.
