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EDUCAÇÃO

Unioeste e Defesa Civil desenvolvem projeto de detecção de agentes químicos

O Projeto prevê o desenvolvimento de kits (mais baratos) para coleta de substâncias danosas, corrosivas ou que causem algum problema à saúde ao profissional socorrista

09/09/2020 - 17:52
Por Assessoria


O projeto “Aplicação de sistemas de detecção de agentes químicos” realizado na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Campus de Toledo, teve início a partir de conversas entre o professor de Química e coordenador do projeto, Cleber Lindino, o comando da Defesa Civil e o Grupamento de Bombeiros de Toledo.
Ao conhecer os procedimentos adotados por essas duas unidades, o professor propôs o desenvolvimento de kits (mais baratos) para coleta de substâncias danosas, corrosivas ou que causem algum problema à saúde ao profissional socorrista. Os kits também permitem que se faça uma rápida análise para averiguar se o produto transportado oferece riscos. “A ação propõe metodologias de detecção de substâncias químicas quando há acidentes com caminhões que transportam produtos perigosos”, explica.
Segundo Cleber os kits podem ser compostos por tubos com reagentes químicos ou substratos (papel, polímero, tecido), sendo assim os agentes da defesa ou do corpo de bombeiros, que precisam chegar mais perto desses produtos, podem utilizá-los a fim de evitar danos devido ao contato. “Considerando que a Defesa Civil é o conjunto de ações preventivas, de socorro assistenciais e recuperativas destinadas a evitar desastres, para assim minimizar seus impactos à população e restabelecer a normalidade social, a ideia deste projeto de extensão surgiu naturalmente como um projeto voltado a obter respostas rápidas sobre produtos químicos perigosos que transitam na região Oeste do Paraná” acrescenta.
Com relação à adaptação pelo novo cenário, o coordenador explica que vários estudos já haviam sido realizados antes da pandemia e, durante este período da COVID-19, as informações obtidas foram tabuladas e um projeto paralelo para obtenção de equipamentos foi elaborado. “O isolamento social dificultou algumas atividades, mas começa a caminhar novamente” fala.
Em se tratando da participação da Universidade, o coordenador diz que a ação congrega a tríade da Universidade: extensão, pesquisa e ensino, pois envolve a comunidade externa como agente atuante no processo e envolve a pesquisa e desenvolvimento dos kits de detecção de agentes químicos em parceria com a Defesa Civil, incluindo a formação de pessoas, seja por meio do curso a ser elaborado e aplicado ou pelo diálogo entre membros da comunidade universitária e comunidade externa.

O projeto, na visão de Cleber é muito importante pelo fato de ser é inédito na Instituição no que se refere à proposta de desenvolvimento de sensores de baixo custo para a Defesa Civil. “Entendemos que isto aproximará mais ainda a academia da comunidade e agregará profissionais de diferentes áreas trabalhando em objetivos em comum, em plena cooperação” complementa.
Questionado sobre participação externa, Cleber diz que é principalmente dos colaboradores da Defesa Civil e bombeiros. “Um curso sobre segurança no transporte de produtos químicos está previsto para o ano que vem, dependendo da pandemia” finaliza.
Participam do projeto, além de Cléber, os professores/colaboradores da Unioeste: Douglas Dragunski, Olga Maria Ritter, Reinaldo Bariccatti, Josiane Dragunski. Representando a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR-Toledo). Os membros externos Capitão Luis Eduardo Zarpellon e 1° Tenente Luciano Merlo – 4º Grupamento do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil. Além dos acadêmicos do Programa de Educação Tutorial (PET) de Química e bolsistas de extensão do Programa Institucional de Bolsas de Estágio (PIBE).

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