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PANDEMIA

Com taxa de transmissão superior à média estadual, Toledo registra 77 novos casos de Covid

A ocupação de leitos de UTI na 20ª Regional de Saúde, em uma semana, passou de 47% para 71%

26/11/2020 - 21:22
Por Redação


A Organização Mundial de Saúde defende que a taxa de transmissão do Covid-19 abaixo de 1, significa que a Pandemia está sob controle. O Estado do Paraná tem registrado uma taxa em torno de 1.5, a maior do país.  Em Toledo esta taxa de transmissibilidade é ainda maior, 2,16, o que resulta em 536 casos ativos, destes 77 confirmados hoje (26).

Para entender a crescente dos casos basta comparar o número de pacientes recuperados contra o número dos novos casos. Nesta quinta-feira (26), 37 pacientes foram considerados recuperados, contra 77 novos casos. Na quarta-feira, a diferença foi maior ainda, 28 recuperados, para 89 novas contaminações.

O número de internados reflete a curva ascendente de casos Covid-19. Na quinta-feira (19), uma semana atrás, eram 25 pessoas internadas – 14 em enfermaria e 11 em UTI. Nesta quinta-feira (26), 34 pessoas estão internadas – 19 em leitos de enfermaria e 15 em leitos de UTI.

A ocupação de leitos de UTI na abrangência da Regional de Saúde de Toledo, na quinta-feira (19) era de 47,37%, nesta quinta-feira (26), a taxa de ocupação de leitos é de 71,05%.

Na matriz de risco do Conass e do Conasems, Toledo é bandeira laranja o que requer outras medidas de restrições. Estas medidas são de responsabilidade primeira, do prefeito no município e do governador no Estado.

Autoridades tem alegado que não resolve decretar medidas se as pessoas não as cumprem, no entanto, cabe as autoridades fazê-las cumprir. Se agir agora, com fiscalização, quem sabe poupamos vidas, recursos públicos e preservamos a economia. Não agir, nunca é a solução. Existe decreto que, obriga o uso de máscaras, a disponibilidade de álcool gel nos estabelecimentos, e a orientação para o distanciamento social, então não são novas medidas, mas fiscalização das que já estão previstas.

O cansaço social e emocional é compreensível, mas o vírus não parou! Se a transmissão não sessar, medidas mais dura virão se não pelos executivos, talvez, pelo judiciário.

Infelizmente, parece que o caminho para o cumprimento de normas básicas para conter o vírus, precisa doer no bolso. E, melhor doer no bolso, do que na alma, pela perda de um familiar, um amigo ou um vizinho, ou ainda, no fechamento de um posto de trabalho, de uma empresa.  É hora de retomar o espírito comunitário, antes que seja tarde.

 

 

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