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SAÚDE

Em Toledo, 100 vidas perdidas para a Covid-19

Nesta terça, foram duas mortes e 101 novos casos da doença. A média de ocupação de leitos de UTI, na abrangência da Regional de Saúde de Toledo é de 81,58%.


05/01/2021 - 21:10
Por Redação


Nesta terça-feira (5), o município de Toledo confirmou 101 novos casos da Covid-19 e duas mortes pela doença, desde o início da Pandemia, 100 vidas foram perdidas para a doença. Entre as mortes desta terça-feira, dois homens 78 e 71 anos respectivamente, ambos com teste RT-PCR positivo.

10.145 moradores de Toledo já foram contaminados pelo vírus causador da Covid-19, destes 874 casos encontram-se com a doença ativa e outros 187 testes aguardam resultados. E ainda, 41 moradores encontram-se internados em Hospitais da Região, 19 em leitos de enfermaria e 22 em leitos de UTI.

O município segue em bandeira vermelha e a média de ocupação de leitos de UTI, na abrangência da Regional de Saúde de Toledo é de 81,58%.

É esperado para o mês de janeiro um aumento de casos, devido as festas de Natal e Ano Novo. O município anunciou hoje, uma mudança na composição do Centro de Operações Emergenciais - COE.

De acordo com a secretária de Saúde, Gabriela Kucharski, essa mudança passa por uma nova formatação do COE, a qual será divulgada no início da próxima semana. “Por não se tratar de um órgão deliberativo, isto é, que apenas sugere ao Executivo ações que podem ou não ser acatadas, é preciso que o comitê volte a ter o caráter técnico e consultivo de quando foi criado, formado por um time de especialistas”, observa.

Gabriela pontua que o número de membros do comitê (atualmente, são cerca de 20) tende a diminuir na nova formação. “Para seguir o estabelecido pela Portaria Municipal 001/2020, que criou o COE segundo o plano de contingência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), vamos priorizar os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde, com um representante de cada departamento, além de um da Secretaria de Comunicação. Este será o ponto de partida para avaliarmos a viabilidade do convite a membros das demais pastas e de órgãos externos”, descreve. “Não queremos criar uma comissão técnica dentro do COE porque esta é exatamente a função do comitê”, salienta.

Atualmente, o COE realiza reuniões semanalmente, frequência que pode ser alterada conforme a evolução da pandemia. “Essa periodicidade, em regra, vai ser mantida, mas imaginamos que em janeiro, com a piora do quadro após as festas de fim de ano, os encontros serão ainda mais regulares. A partir do momento em que os casos e óbitos diminuírem, o intervalo aumentará”, explica Gabriela.

A secretária destaca que o ponto mais importante do novo COE deve ser a sintonia fina entre comitê e Poder Executivo. “É importante que todos, isto é, grupo técnico e governo municipal, falem a mesma língua. Ao comitê caberá fazer uma análise epidemiológica e informá-la com clareza ao prefeito, a quem compete adotar ou não as medidas necessárias para o enfrentamento ao novo coronavírus”, destaca.

 

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