Nesta terça-feira (16) o Paraná registrou a morte de 310 pessoas por Covid-19, o maior número já registrado em toda a Pandemia. Em Toledo foi registrado a morte de três homens: 93, 73 e 83 anos. O município já perdeu 181 vidas para o Covid-19, 38 só no mês de março.
Foram registrados 106 novos casos no município, totalizando 1785 casos ativos e 485 exames em análises. Segundo a Prefeitura o LACEN (Laboratório do Estado) liberou o resultado de poucos testes, apenas três, outros 103 exames foram realizados na saúde privada e suplementar.
O município tem 84 moradores internados, 53 em leitos de enfermaria e 31 em leitos de UTI. Entre os internados em leitos de enfermaria, 28 deles estão no Pronto Atendimento Municipal Dr. Jorge Milton Nunes, e 12 destes se encontram entubados, em uso de respiradores mecânicos, aguardando um leito de UTI.
Não há leitos
A ocupação de leitos é de 100% nas UTIs e 91,43% em enfermaria na abrangência da 20ª Regional de Saúde. Hoje às 9h, 21 pacientes aguardavam um leito de UTI e 40 um leito de enfermaria. Na Macrorregião Oeste na fila 173 pacientes aguardavam um leito de UTI e 126 de enfermaria.
Falta de medicamentos em três dias
O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), que monitora os estoques de 63 hospitais que fazem parte do Plano Estadual de Enfrentamento à Covid, emitiu um alerta na segunda-feira (15) para o risco do desabastecimento de medicamentos utilizados para a intubação. O sinal vermelho leva em consideração o aumento das internações nos últimos dias em todas as quatro macrorregionais de saúde.
Para resolver a situação, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou o pedido ao Ministério da Saúde por mais medicamentos e estabeleceu protocolos de compra emergencial, inclusive com dispensa de licitação. Os três estados do Sul já mandaram ofício ao Ministério da Saúde requisitando a disponibilidade de mais medicamentos.
Para resolver a situação, a Secretaria de Estado da Saúde reforçou o pedido ao Ministério da Saúde por mais medicamentos e estabeleceu protocolos de compra emergencial, inclusive com dispensa de licitação. Os três estados do Sul já mandaram ofício ao Ministério da Saúde requisitando a disponibilidade de mais medicamentos.
“A situação é muito crítica. Estamos monitorando desde o início da pandemia a utilização de 25 medicamentos. Mas chegamos num ponto em que as dificuldades são até de medicamentos para intubação. Os leitos estão cheios, estamos fazendo um grande esforço para ampliar um pouco mais os leitos de UTI”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
O painel atualizado pelo Cemepar nesta segunda aponta que o estoque de bloqueadores neuromusculares, que são os relaxantes usados para auxiliar na ventilação mecânica, deve durar mais três dias, nas atuais condições. O estoque dos sedativos e de analgésicos dá para abastecer os hospitais por mais oito dias, ou seja, até 23 de março.